sábado, 31 de agosto de 2013

Estudo para a celebração da palavra (Evangelho - Lc 14,1.7-14) - 22° Domingo do tempo comum



O humilde será exaltado

A humildade é uma virtude e Nosso Senhor é o nosso máximo modelo: "aprendei de mim que sou manso e humilde de coração" (Mt 11, 29).

Baseado em Santo Tomás de Aquino, o Padre Antonio Royo Marín define a humildade como "uma virtude derivada da temperança que nos inclina a coibir o apetite desordenado da própria excelência , dando-nos o justo conhecimento de nossa pequenez e miséria, principalmente com relação a Deus" (Teología de la perfección cristiana, n. 355).

Ou seja, a humildade se opõe diretamente à soberba, pois a soberba é exatamente isto: um desejo irracional e contrário à verdade dos fatos (desordenado) de se elevar acima dos outros (excelência, do latim, excellĕre, elevar-se acima, ser superior, sobrepujar).

Por isto a soberba tem sempre um caráter delirante e a humildade nos trás de volta à realidade. Santa Teresa D’Ávila nos explica a ligação entre a humildade e a verdade.


Uma vez estava eu considerando por que razão era Nosso Senhor tão amigo desta virtude da humildade, e logo se me pôs diante - a meu parecer sem eu considerar nisso, mas de repente - isto: é porque Deus é a suma Verdade, e a humildade é andar na verdade. E é muito grande verdade não termos coisa boa de nós mesmos, senão a miséria e sermos nada; e, quem isto não entende, anda em mentira. Quem melhor o entende, mais agrada à suma Verdade, porque anda nela. Praza a Deus, irmãs, nos faça mercê de não sairmos nunca deste próprio conhecimento, amém. (Castelo interior, Moradas sextas, 10, 7).
Texto original em espanhol:

Una vez estaba yo considerando por qué razón Nuestro Señor era tan amigo de esta virtud de la humildad, y púsoseme delante, a mi parecer sin considerarlo, sino de presto, esto: que es porque Dios es suma Verdad, y la humildad es andar en verdad; que lo es muy grande no tener cosa buena de nosotros, sino la miseria y ser nada; y quien esto no entiende, anda en mentira. A quien más lo entienda, agrada más a la suma Verdad, porque anda en ella. Plegué a Dios, hermanas, nos haga merced de no salir jamás de este propio conocimiento. Amén.
Mas se desejamos praticar a humildade devemos recordar que não bastam os bons propósitos. Tão logo a alma se determina a ser humilde de coração, lhe vem a tentação da vaidade ou a indignação diante das humilhações. Três então são os meios para chegarmos a uma autêntica humildade:

O pedido humilde e incessante a Deus. "Toda dádiva boa e todo dom perfeito vêm de cima: descem do Pai das luzes" (Tiago 1, 17).
A meditação sobre a vida de Nosso Senhor como modelo incomparável de humildade (nascimento em Belém, a vida em Nazaré, o amor aos pobres, a morte na cruz e, hoje, o escondimento na Eucaristia).
A imitação de Nossa Senhora, a Virgem Santíssima, Rainha dos Humildes.
No Ângelus do dia 29 de agosto de 2010, o Papa Bento XVI nos ensinou a fazer uma leitura cristológica do evangelho deste domingo:

O Senhor não pretende dar uma lição sobre boas maneiras, nem sobre a hierarquia entre as diversas autoridades. Mas ele insiste sobre um ponto decisivo, que é o da humanidade: "Todo aquele que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado" (Lc 14, 11). Esta parábola, num significado mais profundo, faz pensar também na posição do homem em relação a Deus. O "último lugar" pode representar de fato a condição da humanidade degradada pelo pecado, condição da qual só a encarnação do Filho Unigênito a pode elevar. Por isto o próprio Cristo "ocupou o último lugar no mundo — a cruz — e, precisamente com esta humildade radical, nos redimiu e ajuda sem cessar" (Enc. Deus caritas est, 35).

Fonte de extração: Site Padre Paulo Ricardo

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Dia 30 de agosto - Dia de São Cesário de Arles

Um Sermão de S. Cesário de Arles (470-543)
Nota Introdutória e Tradução: Jean Lauand
Li este sermão e não pude deixar de ficar perplexo. Não há como lê-lo sem comparar com os nossos dias atuais.

São Cesário (470-543) viveu no período de transição da Antigüidade para a Idade Média, momento em que os povos germânicos ocuparam progressivamente o sul da Gália e começaram a se misturar à população católica, galo-romana. Tornou-se bispo de Arles em 503, a partir de quando se sucederam três regimes políticos: o visigótico de Alarico II (503-507), o ostrogótico de Teodorico (508-536) e, finalmente, o franco (único católico dos três).
Mais voltado para a moral prática do que para especulações teológicas, Cesário devota-se à pastoral, às paróquias de sua diocese e ao mosteiro de religiosas "São João", por ele fundado, e dirigido por sua irmã Cesária.

Afinal, os padres são ou não obrigados a usar um hábito eclesiástico?

Este vídeo vai frisar o que vimos em uma matéria postada neste blog sobre o mesmo assunto As exelências da batina. Achei importante postá-lo aqui, pois o Padre Paulo Ricardo esclarece juridicamente e historicamente o uso da batina.


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Um Universo incrivelmente ordenado e matemático ( Thomas E. Woods ) - Parte II e Parte III (Final)

Prosseguimos neste vídeo a continuação do assunto tratado no capítulo anterior sobre Fé e Ciência.
Acesse o capítulo anterior neste link: Um universo incrivelmente ordenado.



Thomas E. Woods
 
Todo mundo aprende na escola que a Igreja Católica foi a grande inimiga da ciência. Mas vocês sabem quem não acredita mais nisso? Os historiadores de ciências profissionais.

[...] Chega como um prêmio aprender que a Igreja Católica pode ter tido um papel positivo no desenvolvimento das ciências, não é mesmo? Porque todos nós somos ensinados desde o berço no exato contrário... Na escola, na mídia, nos filmes, os cientistas são os bravos mártires contra a Igreja ignorante que quer suprimir as descobertas deles.

Continuação para a terceira e última parte

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Mensagem do dia - Santo Agostinho


"Eu não creria no Evangelho, se a isto não me levasse a autoridade da Igreja Católica."

Santo Agostinho (354 - 430)

Dia 28 de agosto - Dia de Santo Agostinho

Santo Agostinho

"Deus é como o médico, não atende os desejos do doente; atende apenas às exigências da saúde."

Sermão 75
Nós sofremos com a agitação das ondas, mas é o Senhor que nos transporta.

Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo.

Em tudo aquilo que faz, o Senhor nos ensina como viver aqui na terra. Não há ninguém neste mundo que não seja viajante, ainda que nem todos desejem voltar à pátria. Sofremos com as ondas e as tempestades que decorrem da viagem. Mas, pelo menos, permanecemos na barca. Pois, se há perigo até dentro da barca, fora da barca a morte é inevitável! Aquele que nada em alto mar pode ter braços muito possantes; contudo, cedo ou tarde, vencido pela imensidão das águas, é por elas tragado, e desaparece. Assim, é necessário permanecer na barca, isto é, ser transportado pelo lenho, para poder atravessar o mar. Esse lenho que

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Mensagem de Santo Agostinho

"É tão grande a força do amor que transforma amante em imagem do amado."

" O amor não se gasta como o dinheiro. O dinheiro se esgota quando é usado, enquanto o amor cresce com o uso."

Santo Agostinho (354 - 430)

Dia 27de agosto - Dia de Santa Mônica

Santa Mônica e seu filho Santo Agostinho
CAPÍTULO XI
O batismo diferido


"Ainda menino, ouvi falar da vida eterna, que nos está prometida pela humildade de Jesus,
nosso Senhor, que desceu até nossa soberba; e fui marcado com o sinal da cruz, sendo-me dado
saborear de seu sal logo que saí do ventre de minha mãe, que sempre esperou muito em ti.

Tu viste, Senhor, que numa ocasião, ainda menino, atacou-me repentinamente um dor de
estômago que me abrasava, e que me aproximou da morte. Tu viste também, meu Deus, pois já
me tinhas sob tua guarda, com que fervor de espírito e com que fé pedi à piedade de minha mãe,
e da mãe de todos nós, tua Igreja, o batismo de teu Cristo, meu Deus e Senhor.

Nesta época eu já tinha fé verdadeira, juntamente com minha mãe e com todos da casa, à
exceção de meu pai, que, porém, não pôde vencer em mim a ascendência da piedade materna,
para que deixasse de acreditar em Cristo, tal como ele não acreditava; minha mãe, solícita,
cuidava de que tu, meu Deus, fosses mais pai para mim do que ele, e a ajudavas a triunfar do
marido, a quem servia melhor, porque nele te servia a ti e a tuas ordens"

Extraído do Livro Confissões de Santo Agostinho

Neste dia, celebramos a memória desta grande santa, que nos provou com sua vida que realmente “tudo pode ser mudado pela força da oração”.Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332 d.C., numa família cristã que lhe entregou – segundo o costume da época e local – como esposa de um jovem chamado Patrício.

São José



“Sede perfeitos, como vosso Pai celeste é perfeito” (Mt. 5, 48). O ideal, pois, da santidade pede do homem uma assimilação da vida divina. Ideal nobilíssimo, quanto mais o seja, mas que supera totalmente as forças humanas. Por isso, na sua inefável bondade, Deus nos enviou um modelo: seu próprio filho, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Para que ele fosse dos nossos, de nossa raça, nosso irmão, podendo legitimamente nos representar, deu-lhe uma natureza humana, formada do puríssimo sangue da Santíssima Virgem Maria; fê-lo nascer de mulher, como os demais homens, de maneira que a todo homem, ao vir a este mundo, Ele pudesse ser apresentado como o protótipo de santidade. Conclui-se que o homem se santifica na medida em que reproduz, na sua vida, a maneira de viver de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Disse alguém que nenhum homem é uma ilha, pois todo indivíduo se acha no seio de uma sociedade doméstica ou sua sucedânea, através da qual ele ingressa na grande sociedade civil. Jesus Cristo não fugiu à regra. Como homem, teve também sua sociedade mais íntima, seus familiares.

É o que se lê em diversos lugares da Sagrada Escritura.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O patrimônio cultural da Europa


Aqui deveria vir em nossa ajuda o património cultural da Europa. Foi na base da convicção sobre a existência de um Deus criador que se desenvolveram a ideia dos direitos humanos, a ideia da igualdade de todos os homens perante a lei, o conhecimento da inviolabilidade da dignidade humana em cada pessoa e a consciência da responsabilidade dos homens pelo seu agir. Estes conhecimentos da razão constituem a nossa memória cultural. Ignorá-la ou considerá-la como mero passado seria uma amputação da nossa cultura no seu todo e privá-la-ia da sua integralidade. A cultura da Europa nasceu do encontro entre Jerusalém, Atenas e Roma, do encontro entre a fé no Deus de Israel, a razão filosófica dos Gregos e o pensamento jurídico de Roma. Este tríplice encontro forma a identidade íntima da Europa. Na consciência da responsabilidade do homem diante de Deus e no reconhecimento da dignidade inviolável do homem, de cada homem, este encontro fixou critérios do direito, cuja defesa é nossa tarefa neste momento histórico.

Ao jovem rei Salomão, na hora de assumir o poder, foi concedido formular um seu pedido. Que sucederia se nos fosse concedido a nós, legisladores de hoje, fazer um pedido? O que é que pediríamos? Penso que também hoje, em última análise, nada mais poderíamos desejar que um coração dócil, a capacidade de distinguir o bem do mal e, deste modo, estabelecer um direito verdadeiro, servir a justiça e a paz. Agradeço-vos pela vossa atenção!

 DISCURSO DO PAPA BENTO XVI

Palácio Reichstag de Berlim
Quinta-feira, 22 de Setembro de 2011


Latim X Vernáculo

Perguntas e respostas



Publicado em Alberto Zucchi, Cartas, Igreja, Liturgia, Modernismo e Progressismo, Papado, Vaticano II

 Remetente: Gustavo Silveira
 Escolaridade: Pós-graduado
 Profissão: Servidor Público
 Religião: Católico
 Localização: Areado – MG , Brasil


Prezados amigos da Montfort,
 Salve Maria!

Parabéns pelo site que tanto estimula milhares de pessoas a conhecer e praticar a doutrina católica. Minha dúvida é simples: se o Concílio de Trento condenou o uso da língua vernácula na liturgia, por que o CV II o autorizou? Não seria uma contradição, ou há margem para essa interpretação nos documentos do Concílio de Trento?

Deus lhes pague.

Certo da resposta, me despeço.
Resposta.

Mensagem de Santa Teresa D´Ávila

"Quem abraça as cruzes que Deus lhe manda não as sente."

Santa Teresa D´Ávila (1515-1582)

sábado, 24 de agosto de 2013

Estudo para a celebração da palavra (Evangelho - Lc 13,22-30) - 21º Domingo do Tempo Comum



A "agonia" da porta estreita

A curiosidade de fieis e dos teólogos, ao longo dos séculos, os levou a fazer a pergunta sobre o número dos que serão salvos.

Nosso Senhor se recusa a cair na tentação do número. Ele não quer que se perca NENHUMA de suas ovelhas. E ao responder à pergunta e chama a atenção para o verdadeiro problema: ninguém deve presumir a própria salvação, mas deve lutar (ἀγωνίζομαι) para entrar pela porta estreita.

Esta luta, embora dramática, tem algo de belo, pois é a forma de demonstrarmos o nosso amor por Cristo. É assim que São Paulo exorta São Timóteo:

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Mensagem de São João Crisóstomo

"A oração é uma grande armadura, uma defesa, um porto, um tesouro. A oração é uma valiosa arma para vencer os assaltos dos demônios; é uma defesa, que nos conserva em todos os perigos; é um porto seguro contra toda tempestade; é um tesouro, que nos provê de todos os bens."

São João Crisóstomo (349-407)

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Mensagem de Santo Afonso de Ligório

"Para estarmos sempre unidos com Jesus Cristo, é preciso fazermos tudo com tranquilidade, sem nos inquietarmos com alguma dificuldade que se apresente. Deus não mora nos corações agitados."

Santo Afonso de Ligório (1696 - 1787)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Mensagem de São Bernardo

"Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca Maria. Que ela não se afate dos teus lábios, não se afaste de teu coração."

São Bernardo

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Mensagem de São Leão Magno

"Nossa natureza, enquanto dura a condição mortal, é mutável e mesmo ao se elevar à prática das maiores virtudes, sempre pode reicindir, como sempre pode crescer."

São Leão Magno

Oração - Remédio parar a nossa fraqueza

"A oração é o princípio, o progresso e o complemento de todas as virtudes." (São Carlos Borromeu)

Foi uma blasfêmia o que disse Lutero que, depois do pecado de Adão, é impossível ao o homem a observância dos mandamentos de Deus.

Pois concluindo as palavras de Santo Agostinho e que viraram dogma de fé, quer dizer que, "com a oração, obtemos o remédio para a nossa fraqueza, porquanto, se pedirmos a Deus, conseguiremos força para fazer o que não podemos."

Ele (Deus) nos admoesta a fazer as coisas fáceis com as graças que nos dá e a fazer depois as coisas difíceis com o auxílio maior, que podemos impetrar pela oração.

A Oração - Santo Afonso de Ligóio, Pag 24-25

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Mensagem de Santa Catarina de Sena

"Devemos suportar tudo, porque o sofrimento é pequeno e a recompensa é grande."

Santa Catarina de Sena

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O desejo dos dons

"Os grandes dons exigem um grande desejo; porquanto tudo que se alcança com facilidade não se estima tanto como o que se desejou por muito tempo."

Santo Agostinho

Mensagem de Santo Agostinho

"Nada estará perdido enquanto estivermos em busca".

Santo Agostinho

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A perseverança

"Deus dá algumas graças, como o começo da fé, mesmo aos que não pedem; outras, como a perseverança, reservou para os que pedem".

Santo Agostinho

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A Resposta Católica: Os milagres de Jesus realmente aconteceram?

Mensagem de São João Crisóstomo

"A Alma dá a vida ao corpo, assim também a oração mantém a vida da alma. Assim como o corpo não pode viver sem a alma, assim a alma sem a oração está morta e exala mau cheiro."" São João Crisóstomo

A oração - Santo Afonso de Ligório. Pag. 21-22

sábado, 10 de agosto de 2013

Mensagem de Santo Tomás de Aquino

"A esperança cristã é a espera certa da felicidade eterna."

10 de Agosto - Dia de São Lourenço


"Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda parte".

Nós festejamos, neste dia, a vida de santidade e martírio do Diácono que nem chicotes, algozes, chamas, tormentos e correntes puderam contra sua fé e amor ao Cristo. Lourenço, espanhol, natural de Huesca, foi um Diácono de bom humor que servia a Deus na Igreja de Roma durante meados do Século III. 


Conta-nos a história que São Lourenço como primeiro dos Diáconos tinha grande amizade com o Papa Sisto II, tanto assim que ao vê-lo indo para o martírio falou: "Ó pai, aonde vais sem o teu filho? Tu que jamais ofereceste o sacrifício sem a assistência do teu Diácono, vais agora sozinho, para o martírio?". E o Papa respondeu: "Mais uns dias e te aguarda uma coroa mais bonita!". São Lourenço era também responsável pela administração dos bens da Igreja que sustentava muitos necessitados. 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

09 de julho - dia de Santa Edith Stein


“O que conhecemos de nós mesmos não é senão superfície. A profundidade permanece-nos em grande parte oculta. Só Deus a conhece.”



“Tudo depende do amor ,pois no fim é pelo amor que seremos julgados”



“O que vale a pena possuir, vale a pena esperar”




“Responder o chamado de Deus é sempre uma aventura, mas vale a pena correr o risco”



Santa Teresa Benedita da Cruz – Edith Stein (1891-1942)


Fonte: http://blog.cancaonova.com/sentinela/2010/08/09/frases-de-edith-stein-santa-tereza-benedita-da-cruz/

Ou o martírio ou o inferno

A fé dos cristãos colocada à prova: o perigo do respeito humano e do pensamento "politicamente correto".


Uma lição antiga, atribuída a La Rochefoucauld, diz que "a fraqueza se contrapõe mais à virtude do que ao vício". Era com esta frase que o Papa Pio XI respondia àqueles que o achavam muito severo, "de pulso muito firme"01. Em nosso tempo, em que a pusilanimidade parece ser a regra e tergiversar, mesmo em matérias de importância vital para a vida do homem e da Igreja, é conduta comum, nunca foi tão necessário falar da virtude da fortaleza.

Ao contrário do que se poderia pensar, corajoso e forte não é quem não tem medo. O medo faz parte da natureza humana e, dirigido às coisas certas, pode ser bastante vantajoso, inclusive para a vida espiritual. O temor do Senhor, que o autor sagrado diz ser "o princípio da sabedoria" (Pr 9, 10), é consequência direta do verdadeiro amor que devemos a Deus: se verdadeiramente O amamos, também tememos perder a sua amizade, a sua presença em nossa alma. Já que, como lembra Santo Afonso de Ligório, "a vida presente é uma guerra contínua com o inferno, na qual corremos, a cada instante, o perigo de perder a Deus", Ele nos concede a virtude da fortaleza, que ordena os nossos medos e nos ajuda a dizer "não" ao mal e ao pecado.

O que faz o "politicamente correto", por outro lado? Dirige o medo que deveria ter de ofender Jesus aos afetos humanos, teme antes a inimizade dos homens que a de Deus, transforma o "temor do Senhor" em "temor do mundo". Esta ética frívola condenada por tantos de nossos contemporâneos é análoga àquela atitude que os cristãos chamam de "respeito humano". O medo maior desta pessoa é perder o prestígio da opinião pública, dos seus fãs; ela é torturada a todo instante imaginando o que as pessoas vão pensar dela. Na hora do martírio, de entregar sua vida, ela "coloca a mão no arado" (Lc 9, 62) e desiste covardemente.

Não é surreal comparar a perseguição física que os cristãos experimentam em países sem liberdade religiosa com o "assassinato da personalidade" que muitos outros sofrem em ambientes da vida quotidiana. Como já tinha dito o Papa Bento XVI em sua visita ao Reino Unido02, "na nossa época, o preço que deve ser pago pela fidelidade ao Evangelho já não é ser enforcado, afogado e esquartejado, mas muitas vezes significa ser indicado como irrelevante, ridicularizado ou ser motivo de paródia".

Ainda assim, lembra o Santo Padre, "a Igreja não se pode eximir do dever de proclamar Cristo e o seu Evangelho como verdade salvífica, fonte da nossa felicidade última como indivíduos, e como fundamento de uma sociedade justa e humana". Mesmo que nos persigam, não podemos nos calar. Mesmo que nos ridicularizem, não podemos deixar de pregar com parresía, com franqueza e coragem. Em um mundo onde tantos advogam, ainda que de modo subliminar, uma cultura "politicamente correta", baseada em categorias humanas, somos chamados a outra retidão: àquela que tem sua base nas palavras de Cristo e no Magistério da Sua Igreja.

As ocasiões para testemunhar a fé são muitas e Deus sempre nos auxilia com Sua graça, para tomarmos a decisão correta. É verdade o que disse Orígenes: "O cristão, depois de uma tentação, ou sai idólatra ou sai mártir".

Fonte: padrepauloricardo.org

Mensagem de Santo Agostinho


"Há uma palavra que tudo encerra: a fé que nasce do amor."

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Desde quando a Igreja começou a usar o nome de Católica?

São Domingos de Gusmão e a importância do Santo Rosário


A difusão e posterior expansão do Rosário, a Igreja atribui à São Domingos de Gusmão (século XII), conhecido como o "Apóstolo do Rosário", cuja devoção propagou aos católicos como arma contra o pecado e contra a heresia albigense , que assolava Toulose (França).

Segundo respeitosa tradição, Nossa Senhora numa Aparição revelou a devoção ao Rosário a São Domingos de Gusmão, em 1214, como meio para salvar a Europa de uma heresia.
Eram os albigenses, que, como uma epidemia maldita, contagiavam com seus erros outros países, a partir do norte da Itália e da região de Albi, no sul da França. De onde o nome de albigenses atribuído a esses hereges, conhecidos também como cátaros (do grego: puros), pois assim soberbamente se auto nomeavam.

Eram lobos disfarçados com pele de ovelha, infiltraram-se nos meios católicos para melhor enganar e captar simpatia. Tais hereges pregavam, entre outros erros, o panteísmo, o amor livre, a abolição das riquezas, da hierarquia social e da propriedade particular — salta aos olhos a semelhança com o comunismo.

Mensagem de Santo Agostinho


"De nada desesperes enquanto está vivo."

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Mensagem de São João da Cruz



"Quanto maior a esperança, tanto maior a união com Deus, porque em relação com Deus, quanto mais se espera, tanto mais se alcança. E mais espera, quem mais despojado está."

terça-feira, 6 de agosto de 2013

A paciência na dor



“A paciência produz uma obra perfeita”

Isso quer dizer que não existe coisa mais agradável a Deus do que sofrer com paciência e paz todas as cruzes por ele enviadas. É próprio do amor, fazer a pessoa que ama semelhante à pessoa amada. Dizia São Francisco de Sales: “Todas as chagas do Redentor são outras tantas palavras que nos ensinam como devemos sofrer por ele. Esta é a sabedoria dos santos, sofrer constantemente por Jesus; assim ficaremos logo santos”. Quem ama o Salvador deseja ser como Ele, pobre, sofredor e desprezado. São Joao viu todos os santos vestidos de branco, segurando palmas nas mãos. A palma é um símbolo de martírio; mas nem todos os santos foram martirizados. Por que então todos seguram palmas?

Responde São Gregório que todos os santos foram mártires ou pela espada ou pela paciência. E acrescenta: “Nós podemos ser mártires sem a espada, se guardarmos a paciência”.

O mérito de uma pessoa que ama Jesus Cristo consiste em amar e sofrer. Eis o que Deus fez Santa Teresa entender: “Pensa, minha filha, que o mérito consiste no gozar? Não, o mérito consiste em sofrer e amar. Veja minha vida cheia de dores. Acredite, minha filha, aquele que é mais amado por meu Pai recebe dele cruzes maiores; ao sofrimento corresponde o amor. Veja estas minhas chagas, as suas dores nunca chegarão a tanto. Pensar que meu Pai admite alguém na sua amizade sem o sofrimento é um absurdo…Mas acrescenta Santa Teresa: “Deus não manda nenhum sofrimento sem pagá-lo imediatamente com algum favor”.

São três as principais graças que Jesus faz às pessoas amadas por ele: a primeira, não pecar; a segunda, que é maior, o fazer boas obras; a terceira, que é a maior de todas, sofrer a por seu amor. Dizia Santa Teresa, que quando alguém faz algum bem a Deus, o Senhor lhe paga com alguma cruz. Eis porque os santos agradeciam a Deus ao receberem os sofrimentos.

São Luís, Rei da França, falando da escravidão que sofreu na Turquia, diz: “Eu me alegro e fico muito agradecido a Deus mais pela paciência que me concedeu na minha prisão do que se tivesse conquistado a terra inteira”. Santa Isabel, rainha da Hungria, tendo perdido seu esposo, foi expulsa do lugar onde morava com seu filho. Sem abrigo e abandonada por todos, dirigiu-se a um convento dos franciscanos e mandou cantar um hino de ação de graças a Deus pelo favor que ele lhe concedia ao fazê-la sofrer por seu amor.

São Afonso Maria de Ligório

LIGÓRIO, S. Afonso Maria. A prática do amor a Jesus Cristo. Trad. Pe.Gervásio Fábri dos Anjos, C.SS.R. Ed. Santuário: Aparecida/SP,1982,p.59-60.

Mensagem de Santo Tomás de Aquino


"A esperança é a expectativa certa da bem-aventurança".

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A Igreja é de Deus, a Santa Missa também.

Este vídeo de pregação do Pe. Demétrio na Canção Nova vem nos dar um choque na nossa conduta litúrgica. 


É interessante assistir e se questionar.

Mensagem de São Bernardo de Claraval


"Nossa esperança não pode ser incerta, pois ela se apóia nas promessas divinas".

domingo, 4 de agosto de 2013

O Canto Gregoriano


Canto Gregoriano é um gênero de música vocal monofônica, monódica (só uma melodia), não acompanhada, ou acompanhada apenas pela repetição da voz principal com o organum, com o ritmo livre e não medido, utilizada pelo ritual da liturgia católica romana, a idéia central do cantochão ocidental.

As características foram herdadas dos salmos judaicos, assim como dos modos (ou escalas, mais modernamente) gregos, que no século VI foram selecionados e adaptados por Gregório Magno para serem utilizados nas celebrações religiosas da Igreja Católica.

Somente este tipo de prática musical podia ser utilizada na liturgia ou outros ofícios católicos. Só nos finais da Idade Média é que a polifonia (harmonia obtida com mais de uma linha melódica em contraponto) começa a ser introduzida nos ofícios da cristandade de então, e a coexistir com a prática do Canto Gregoriano.

Desde seu surgimento que a música cristã foi uma oração cantada, que devia realizar-se não de forma puramente material, mas com devoção ou, como dizia Paulo (Apóstolo): "cantando a Deus em vosso coração". O texto era, pois, a razão de ser do Canto Gregoriano. Na verdade, o canto do texto se baseia no princípio - segundo Santo Agostinho - de que "quem canta ora duas vezes".

O Canto Gregoriano jamais poderá ser entendido sem o texto, o qual tem primazia sobre a melodia, e é quem dá sentido a esta. Por isso, ao interpretá-lo, os cantores devem haver compreendido bem o sentido dele. Em conseqüência, deve-se evitar qualquer impostação de voz de tipo operístico, em que se busca o destaque do intérprete.

Deste canto procedem os modos gregorianos, que dão base à música ocidental. Deles vêm os modos maior (jônio) e menor (eólico), e outros cinco, menos conhecidos (dórico, frígio, lídio, mixolídio e lócrio).

Fonte: http://downloadcatolico.blogspot.com.br/2013/08/cd-download-catolico-volume-i.html#.Uf5rL9K1G30

São João Maria Vianney, rogai pelos padres!


Anima Christi

Anima Christi, sanctifica me.
Corpus Christi, salva me.
Sanguis Christi, inebria me.
Aqua láteris Christi, lava me.
Passio Christi, confórta me.
O boné Iesu, exáudi me.
Intra tua vulnera abscónde me.
Ne permittas me separári a te.
Ab hoste maligno defende me.
In hora mortis meae voca me.
Et iube me veníre ad te,
Ut cum Sanctis tuis Iaudem te in saécula saeculórum. Amen.

Oração de São Bento

Dá-me, benigníssimo Jesus
A inteligência que Te entenda,
a sabedoria que Te encontre,
o espírito que Te ame, 
o ato que Te glorifique,
os ouvidos que Te ouçam,
os olhos que Te vejam,
a língua que Te louve,
a paciência que suporte os males permitidos por Ti.
Dá-me Tua presença;
dá-me a feliz ressurreição,
e como prêmio, a vida eterna. Amém.

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate!
São João Maria Vianney, 
rogai por todos os padres.
Amém.

sábado, 3 de agosto de 2013

Mensagens de Santo Afonso de Ligório

"Depois do batismo, a oração contínua é necessária ao homem para poder entrar no céu. Embora sejam perdoados os pecados pelo batismo, sempre ainda ficam os estímulos ao pecado, que nos combate interiormente, o mundo e os demônios que nos combatem externamente." Santo Tomás de Aquino

Sem o auxílio de Deus, não podemos resistir a tantos e tais inimigos. Ora, este auxílio divino só se consegue pela oração. Logo, sem a oração, não há salvação."

A oração - Santo Afonso de Ligório, Pag. 20

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A confiança em Deus

"E disse Davi: se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalharão os construtores" (Sl 126,1).
Em vão se esforça o homem em se fazer santo, se Deus não amparar com o seu poder. "Se o Senhor não guardar a cidade, inultimente se desvela o seu vigia". Se Deus não preservar a alma do pecado, em vão procurará ela fugir dele com suas próprias forças. Por isso, exclamava o profeta Davi :"Não esperei no meu arco" (Sl43,7). Pois não quero confiar em minhas armas, mas unicamente em Deus, porquando só Ele pode salvar-me.

Não devemos desprezar os outros por terem caído e nós não; pelo contrário, quando virmos outros caírem, julguemos que somos piores de todos, e digamos ao Senhor: Se não me tivésseis ajudado, Senhor, Eu teria feito pior ainda.

A oração - Santo Afonso de Ligório (Pag 66-67)

Eterna é a sua misericórdia!


Salmo 117 

1 Aleluia. Louvai ao Senhor, porque ele é bom; porque eterna é a sua misericórdia. 
2 Diga a casa de Israel: Eterna é sua misericórdia. 
3 Proclame a casa de Aarão: Eterna é sua misericórdia.
4 E vós, que temeis o Senhor, repeti: Eterna é sua misericórdia. 
5 Na tribulação invoquei o Senhor; ouviu-me o Senhor e me livrou. 
6 Comigo está o Senhor, nada temo; que mal me poderia ainda fazer um homem? 
7 Comigo está o Senhor, meu amparo; verei logo a ruína dos meus inimigos. 
8 Mais vale procurar refúgio no Senhor do que confiar no homem. 
9 Mais vale procurar refúgio no Senhor do que confiar nos grandes da terra. 
10 Ainda que me cercassem todas as nações pagãs, eu as esmagaria em nome do Senhor. 
11 Ainda que me assediassem de todos os lados, eu as esmagaria em nome do Senhor. 
12 Ainda que me envolvessem como um enxame de abelhas, como um braseiro de espinhos, eu as esmagaria em nome do Senhor. 
13 Forçaram-me violentamente para eu cair, mas o Senhor veio em meu auxílio. 
14 O Senhor é minha força, minha coragem; ele é meu Salvador. 
15 Brados de alegria e de vitória ressoam nas tendas dos justos: 
16 a destra do Senhor fez prodígios, levantou-me a destra do Senhor; fez maravilhas a destra do Senhor. 
17 Não hei de morrer; viverei para narrar as obras do Senhor. 
18 O Senhor castigou-me duramente, mas poupou-me à morte. 
19 Abri-me as portas santas, a fim de que eu entre para agradecer ao Senhor. 
20 Esta é a porta do Senhor: só os justos por ela podem passar. 
21 Graças vos dou porque me ouvistes, e vos fizestes meu Salvador. 
22 A pedra rejeitada pelos arquitetos tornou-se a pedra angular. 
23 Isto foi obra do Senhor, é um prodígio aos nossos olhos. 
24 Este é o dia que o Senhor fez: seja para nós dia de alegria e de felicidade. 
25 Senhor, dai-nos a salvação; dai-nos a prosperidade, ó Senhor! 
26 Bendito seja o que vem em nome do Senhor! Da casa do Senhor nós vos bendizemos. 
27 O Senhor é nosso Deus, ele fez brilhar sobre nós a sua luz. Organizai uma festa com profusão de coroas. E cheguem até os ângulos do altar. 
28 Sois o meu Deus, venho agradecer-vos. Venho glorificar-vos, sois o meu Deus. 
29 Dai graças ao Senhor porque ele é bom, eterna é sua misericórdia.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013