terça-feira, 23 de setembro de 2014

São Pio de Pietrelcina

As febres extraordinárias de São Pio de Pietrelcina

Fonte: Padre Paulo Ricardo

À semelhança de Cristo, que declarou ter vindo lançar fogo sobre a terra, também os santos vieram incendiar a humanidade com a chama do divino amor.

Das muitas histórias contadas em torno da figura do Padre Pio de Pietrelcina, aquelas relacionadas às suas febres ocupam páginas particularmente impressionantes. No período em que era forçado a abandonar o convento para cuidar de sua saúde em casa, o frade italiano experimentava febres altíssimas, sem registros em toda a história médica, de modo que, não fossem os relatos e as observações de profissionais, se pensaria que os testemunhos a este respeito tinham sido inventados.

O corpo de Pio chegava a temperaturas tão elevadas que os termômetros normais chegavam a arrebentar. Em carta enviada a uma de suas filhas espirituais, a 9 de Fevereiro de 1917, ele contava: “Sinto que melhorei. A febre tão alta, que não havia termômetro capaz de medi-la, deixou-me há já alguns dias”. Em outra de suas cartas, ele acrescentava: “O calor da febre era tão excessivo, que fazia rebentar o termômetro”.

O Padre Paolino de Casacalenda, guardião do convento de San Giovanni Rotondo, conta que, na primeira vez em que se encontrou com o Padre Pio, este estava de cama. Vendo-o “com o rosto afogueado e a respiração um pouco difícil”, decidiu tirar-lhe a febre: “Qual não foi o meu espanto quando, ao retirar o termômetro, me apercebi que o mercúrio, chegado aos 42 graus e meio, ou seja, ao ponto extremo dos termômetros vulgares, tinha feito pressão e, não podendo sair, tinha quebrado o reservatório onde estava encerrado”. Curioso para saber até onde ia a febre de Pio, Paolino pegou um termômetro de banho e ficou ainda mais assombrado quando viu “na coluna que o mercúrio tinha atingido os 52 graus”. Naquele momento, o frade ficou convencido de que se encontrava “frente a um indivíduo fora do vulgar”.

O Padre Raffaele de Sant’Elia de Pianisi, que viveu muitos anos com o Padre Pio, conta que, em 1934, quando Dom Bosco foi canonizado, o seu termômetro subiu a 53 graus de febre. “Vi-o com os meus próprios olhos. O Padre, na sua cama, parecia autêntico fogo, devido ao calor. Para lhe tirar a febre, tínhamos utilizado um termômetro de banho”. Algumas pessoas que assistiram à canonização de São João Bosco contam ter visto o Padre Pio em Roma, durante a cerimônia. “Eu sei muito bem que naquele dia o Padre Pio estava de cama, e não posso dizer até que ponto tais afirmações eram verdadeiras”, diz o Padre Raffaele. “De resto, tudo era possível ao Padre Pio, de quem se contavam tantos casos de bilocação”.

O doutor Giorgio Festa, que cuidou por muito tempo da saúde do frade de Pietrelcina, examinou regularmente a sua temperatura, duas vezes por dia, no decorrer de várias semanas. Para tanto, levou consigo “um termômetro especial, que serve para as experiências científicas e que é de uma precisão absoluta”. Os registros variavam de 36,2 graus a impressionantes 48,5 graus. “Quando era atingido por temperaturas tão elevadas,” escreveu o médico, “o Padre Pio parecia sofrer muito, sendo tomado por grande agitação na cama, mas sem delirar e sem as perturbações comuns que habitualmente acompanham alterações febris significativas. Ao fim de um ou dois dias, tudo regressava ao seu estado normal.”

Interessado pelo caso do Padre Pio, o doutor Festa correu atrás de investigações específicas e descobriu que, das temperaturas mais altas até então registradas pelos médicos, nenhuma passava dos 44 graus, tendo tais ocorrências recebido o nome de “agônicas” ou “pré-agônicas”, pois eram fatalmente precedidas de morte.

Tantos episódios, respaldados não só pelos relatos de quem convivia com São Pio de Pietrelcina, como pela própria ciência médica, são verdadeiramente milagres. Aliás, é impossível compreender a vida deste santo sacerdote sem recorrer ao auxílio sobrenatural. Toda a sua existência nesta terra foi inteiramente devotada a uma contínua e cada vez mais profunda manifestação de Deus, pela qual o santo assumiu para si as palavras do Apóstolo: “Eu vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim” (Gl 2, 20).

De fato, a vida dos santos está repleta de histórias como essas, cheias de fatos extraordinários e comoventes, capazes de mexer com o coração até do cético mais obstinado. A caridade cristã realmente supera todas as medidas humanas e, à semelhança de Cristo, que declarou ter vindo lançar fogo sobre a terra (cf. Lc 12, 49), também os santos vieram incendiar a humanidade com a chama do divino amor.

Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Fonte: https://padrepauloricardo.org/blog/as-febres-extraordinarias-de-sao-pio-de-pietrelcina

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Qual a diferença entre socialismo e comunismo?

Fonte: Mídia sem máscara!

ESCRITO POR ALBERTO MANSUETI | 08 SETEMBRO 2014 
ARTIGOS - MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO

Socialismo é o processo de coletivização, estatização e centralização de um país, e, por conseguinte, de supressão da vida social independente nas esferas da economia, cultura, educação, imprensa, etc., enquanto todas as empresas e instituições se tornam estatais ou dependentes do Estado, sendo tudo isso justificado e legitimado com alguma variante da ideologia marxista. “Comunismo” é quando o processo chega a um ponto alto, ou seja, é socialismo ao extremo. “Socialismo” é, portanto, a antessala do comunismo.

O avanço do socialismo pode levar vários anos; e uma a uma as esferas e instituições vão caindo. Em seu livro “Liberdade de escolher”, de 1980, Rose e Milton Friedman examinam os 14 Pontos do Programa do Partido Socialista dos Estados Unidos, de 1928. E ao lado de cada um deles, anotam o ano em que foi aprovado, começando com a criação do Banco Central, em 1913. Esse partido socialista nunca se tornou governo nos Estados Unidos, nem teve maioria no Congresso, porém teve enorme influência ideológica no partido Democrata, e até no Republicano. Seus 14 Pontos estão todos em voga. E se isso aconteceu nos Estados Unidos, o que podemos esperar na América Latina?

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Ó Príncipe Invencível




Em                                    G   Em                                     D       Em
Ó príncipe invencível/              doce São Miguel/ 
Em                                           G   Em         G        Am        D   Em
guardai-nos no combate/          orai por nós. 
                    G                         C       D                       Em     G       D            Em
Refrão: Orai por nós/ lutai por nós/ doce São Miguel (bis). 

 As mensagens da Virgem/ grande São Miguel/ 
obedecer fazei-nos/ orai por nós. 

Refrão: Orai por nós/ lutai por nós/ doce São Miguel (bis). 

Por vós Anjo imbatível/ forte São Miguel/ 
jaz lúcifer prostrado/ orai por nós. 

Refrão: Orai por nós/ lutai por nós/ doce São Miguel (bis). 

De todo mal livrai-nos/ justo São Miguel/ 
conduzi-nos ao Céu/ orai por nós. 

Refrão: Orai por nós/ lutai por nós/ doce São Miguel (bis).

Link da música no Youtube: 

segunda-feira, 30 de junho de 2014

A gloriosa Epopéia de Santa Joana d’Arc!

Fonte do Site Lepanto

Quem foi la Pucelle? Como eram as vozes do Céu que ela ouvia? Como realizou o impossível? Consederemos depoimentos que narram sua proeza, seu martírio e a misteriosa efetivação de sua missão sobrenatural.



07_Santa Joana d'Arc, entrada em Orleans, Herois Medievais
Em 6 de janeiro de 2012 comemorou-se o sexto centenário do nascimento de Santa Joana d’Arc na hoje quase esquecida aldeia de Domrémy-la-Pucelle em 1412, na França.

Pastorinha chamada por Deus para realizar um feito sem igual no Novo Testamento, ela restaurou a França, país então sem esperança, arruinado pelo caos político-religioso e ocupado em larga medida pelos ingleses. Reinstalou no trono o rei legitimo e levou à vitória seus desanimados exércitos.

terça-feira, 10 de junho de 2014

A tradição oral

Leia o texto a baixo, estude-o e envie as suas perguntas e questionamentos.
 Bons estudos.


A sagrada tradição [n° 001]

A Bíblia indica que devemos aceitar a Tradição Oral 



domingo, 27 de abril de 2014

Mensagem de Santa Catarina de Sena

"É mister dar mais importância às virtudes que á mortificação. Esta última será um meio para aumentar as virtudes e será feita de acordo com a necessidade, na exata medida das forças pessoais."

sábado, 26 de abril de 2014

Mensagem de São Francisco de Sales

"Uma hora de sofrimento por amor e submissão à vontade de Deus, vale mais do que muitos dias de trabalhos, feitos com menos amor."

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Mensagem de Santa Catarina de Sena

"Filha querida, convence-te  de que é na oração contínua, fiel e perseverante que todas as virtudes são adquiridas."

quinta-feira, 24 de abril de 2014

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Mensagem de São Bernardo


  1. "São fortes as potências do inferno, entretanto, a oração é mais forte do que todos os demônios."

terça-feira, 22 de abril de 2014

Mensagem de Santo Ambrósio

"Onde há combate há coroa. Lutas no mundo, mas é coroado por Cristo e é pelos combates neste mundo que és coroado. Embora a recompensa se dê no céu, é aqui no entanto que se estabelece, se mereces ou não o prêmio."

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Mensagem de Santa Teresa D`Ávila

"O demônio se esforça muito em afastar a pessoa da meditação porque ele sabe que as pessoas perseverantes na oração estão perdidas pra ele."

quinta-feira, 27 de março de 2014

Catequistas, combatei o bom combate!

O certo para o catequista é seguir a Igreja e seus ensinamentos, e não opiniões; seja ela de padres, freis, educadores religiosos e até de bispos que pregam uma ideologia e não a verdade. Catequista vacinado é aquele que estuda constantemente e tem espírito crítico afiado.

Não somos da Igreja moderna, somos da Igreja de todos os tempos.
O Espírito Santo não é moderno, Ele não tem uma nova convicção hoje, talvez outra amanhã...
O Espírito Santo é eterno! Ele é o esposo de Maria, que é a mãe de Jesus que é a cabeça deste corpo místico chamado Igreja.

Dizer que a Igreja de hoje tem que atender ao homem moderno é o mesmo que dizer que ela tem que servi-lo e não ser Luz para o mundo.

A Igreja hoje está em crise devido à falta de defensores da fé.
Catequistas são defensores, mas fazei jus a missão que Deus os confiou e combatei o bom combate.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Entrevista com Bento XVI < diz que Teologia da Libertação foi seu primeiro grande 'desafio'>

Papa emérito deu a primeira entrevista desde que renunciou ao pontificado, em 11 de fevereiro do ano passado

Marcelo Godoy - O Estado de S. Paulo


Em sua primeira entrevista desde a renúncia em 11 de fevereiro de 2013, o papa emérito Bento XVI classificou a Teologia da Libertação como seu primeiro grande "desafio" depois de ter sido nomeado prefeito das Congregação para a Doutrina da Fé em 1981 pelo então papa João Paulo II. Foi o então cardeal Joseph Ratzinger, futuro Bento XVI, que puniu entre outros o teólogo brasileiro Leonardo Boff um dos formuladores da teoria. A crítica à Teologia da Libertação aparece na entrevista publicada hoje pelo jornal Corriere della Sera, e faz parte do livro que o vaticanista polonês Wlodzimierz Redzioch prepara sobre o papa João Paulo II - em 27 de abril, papa Wojtyla e o papa João XXIII serão canonizados pelo papa Francisco.

Nascido na argentina, Francisco conviveu com os teólogos da libertação em seu País e incentivou a ação dos padres que viviam em favelas de Buenos Aires.

"Tanto na Europa quanto na América do Norte era difundida a opinião de que se tratava de um apoio aos pobres e, portanto de uma causa que sem dúvida se devia aprovar. Mas era um erro. A pobreza e os pobres eram sem dúvida colocados em evidência pela Teologia da Libertação mas, no entanto, em uma perspectiva muito específica. Não era questão de ajuda ou de reforma, mas da grande mudança que devia fazer nascer um mundo novo. A fé cristã era usada como motor por esse movimento revolucionário, transformando-se assim em uma força política. Naturalmente, essas ideias se apresentavam com diversas variantes e nem sempre se mostravam com absoluta clareza, mas, no todo, essa era a direção. A uma símile falsificação da fé cristã era necessário se opor até mesmo por amor aos pobres e em prol do serviço que deve ser feito para eles", disse Ratzinger.


João Paulo II. O papa emérito afirma que o serviço em sua terra natal, a Polônia, fez João Paulo II decidir-se pelo enfrentamento da Teologia da Libertação. Desde 1945, a Polônia era governada pelos comunistas. Wojtyla, segundo Bento XVI, considerava que a libertação não devia ocorrer por meio da política, mas da fé, despertando os homens de forma autêntica.

Ratzinger foi um dos mais estreitos colaboradores de Wojtyla a quem sucedeu no papado. "Que João Paulo II fosse um santo, percebi nos anos de colaboração com ele passo a passo de forma sempre mais clara." Bento XVI lembra da primeira visita feita por João Paulo II à Alemanha, quando Ratzinger era arcebispo de Munique. Um dia, à tarde, em vez de repousar, o papa se recolheu em seu quarto e chamou Ratzinger. "Eu o encontrei recitando o Breviário e lhe disse: 'Santo Padre, o senhor deve repousar'. E ele respondeu: 'posso fazer isso no céu'. Somente quem é profundamente consciente da urgência de sua missão pode agir assim."


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,bento-xvi-diz-que-teologia-da-libertacao-foi-seu-primeiro-grande-desafio,1138253,0.htm

Onde o Céu toca a terra: um percurso pelo Rito Romano Tradicional

Autor: Marcos Bonelli
Fonte: Site Montfort


Hoje, na festa de São Gregório Magno, iniciamos uma pequena série de artigos sobre a origem do Rito Romano Tradicional, também conhecido como Rito Gregoriano, em honra daquele que foi um dos maiores papas da História e que tanto colaborou para a formação deste rito a ponto de merecer ter seu nome aplicado a ele.

 I) Introdução

Desde que Sua Santidade o Papa emérito Bento XVI promulgou o Motu Proprio Summorum Pontificum, no qual se reconhece a todos os fiéis o direito de assistir à Santa Missa no Rito Romano Tradicional e o direito a todo padre de rezá-la sem precisar da autorização do bispo, um número imenso de fiéis, de padres e de bispos têm descoberto, ou redescoberto, o tesouro que este rito contém. Com efeito, como diz o próprio documento citado, este rito nunca foi proibido. Seria, de fato, uma contradição proibir uma missa que a mesma Igreja Católica usou por pelo menos 1500 anos e que santificou almas “de todas as tribos, línguas, povos e nações” (Apocalipse 5, 9).

Há pouco tempo um padre amigo nos contava que, visitando a igreja salesiana de Nossa Senhora Auxiliadora em Turim, onde está o corpo de São João Bosco, pedindo um altar para rezar a missa tridentina, um padre de lá lhe disse: “Esta missa nos desagrada”.

A missa que São João Bosco rezou durante toda sua vida, que santificou os meninos dele! Que contradição, esta frase na boca de um filho de Dom Bosco!

Logicamente, este padre amigo nosso terminou rezando sua missa tridentina lá mesmo no Oratório de Dom Bosco, mesmo que o outro padre estivesse desagradado. A glória de Deus vale bem mais do que o desagrado de um padre.

A Missa de Dom Bosco, de São Luís de Montfort, do Cura d’Ars, a missa que converteu os índios aqui no Brasil e em qualquer outra missão onde houvesse pelo menos um padre, no Japão, nos Estados Unidos, na Índia, na África. Proibi-la seria algo absurdo!

sexta-feira, 7 de março de 2014

São Paulo era machista?

São Paulo era machista? Não, respeita o moço!


















Por A Catequista em 21/10/2013

Os neo-ateus se acham muito sabidos. Eles não se veem assim porque são estudiosos incansáveis, gente de mente aberta… não! Eles julgam que o desprezo pelas crenças religiosas os faz automaticamente mais inteligentes; estão convictos de que meter o pau no cristianismo é demonstração de QI alto. É esse raciocínio que os leva a produzir e compartilhar nas redes sociais imagens bobalhonas como essa:

Não vale a pena discutir com os neo-ateus no Facebook. Vamos explicar a questão com o propósito somente de ajudar os cristãos a entender e amar ainda mais a fé que herdaram dos santos Apóstolos. Hoje, não vamos falar de modo amplo sobre o honradíssimo e destacado papel da mulher na Bíblia, porque o post ficaria enorme. Por hora, focaremos somente nas duas citadas passagens das cartas a Timóteo e aos Coríntios.

A orientação de São Paulo de que as mulheres devem ficar caladas na igreja deve ser relativizada. Quem diz isso é ninguém mais, ninguém menos do que Bento XVI (Veja aqui o discurso na íntegra). Essa passagem bíblica se refere a uma situação específica e localizada, e não tem nem nunca teve o peso de uma regra evangélica universal.

domingo, 2 de março de 2014

TV Aparecida - Cheiro de TL no Ar

TV Aparecida homenageia o Papa Francisco em seu primeiro ano de pontificado

Protocolos foram quebrados...
Mensagens de Paz foram ouvidas...
O povo foi acolhido...
A fé ficou mais forte...

O que a Rede Aparecida quer dizer com isto tudo?
Que Bento XVI foi insuficiente e incompetente com as suas mensagens, com a sua acolhida e com a fé da Igreja?

Sente-se algo embaraçoso nesta analogia não?!
Cheiro de teologia da Libertação no ar...
Mais uma vez!

Rezemos pelo Papa Francisco e o Papa Emérito Bento XVI!
Rezemos pela Igreja Católica Romana!



quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

E chamam a isso “liturgia”!

Por Alex Camillo
Fonte: Salvem a Liturgia


Trazemos hoje um excelente texto postado por Dom Henrique Soares da Costa, bispo auxiliar de Aracaju, em sua página pessoal no Facebook, sobre as palavras do Cardeal Arcebispo Emérito de Bruxelas, Cardeal Godfried Danneels logo após o Sínodo sobre a Eucaristia:

O cardeal, afirma: “A indicação mais útil surgida no Sínodo foi a recomendação de celebrar bem a Missa. A primeira obra de evangelização é a própria liturgia. Se ela é bem celebrada, exerce uma força de atração e é já uma evangelização em si mesma. Não é necessário acrescentar coisas... O que é belo, atrai e desarma. Muitos bispos africanos e asiáticos falaram-me dos ‘prosélitos de porta’... aqueles pagãos que chegam à porta das igrejas atraídos pela beleza da liturgia. Sentem que algo importante acontece ali...”

O Cardeal recordou que a Eucaristia não é um simples banquete festivo, mas é primeiramente o Sacrifício de Cristo: “Depois do Concílio, colocou-se a ênfase na Eucaristia como banquete. Mas, a última ceia não foi simples banquete. Foi um banquete ritual e ao mesmo tempo sacrifical. Os apóstolos e Jesus não se encontraram no cenáculo somente para comer juntos... Reuniram-se para fazer memorial da ceia pascal dos judeus e comemorar a obra da salvação realizada por Deus no Egito”.

Daneels está certíssimo! Nunca esqueçamos que a Celebração eucarística não é uma folia, um teatro, uma invenção da cabeça de padre espertinho e de uma comunidade “criativa” em inventar modas! A Missa não é um festa – pelo menos não uma festa no sentido corrente do termo! Não é isso e nunca será isso!

A Missa é um sacrifício sagrado, santíssimo na forma ritual de banquete. Um rito não deve ser mudado, inventado, adulterado! O rito é algo sagrado e santo: deve ser simplesmente recebido e celebrado! Participar do rito não é inventar coisas, fazer coisinhas, pequenas atividades, mas sim deixar-se tomar por ele, invadir por ele: pelo silêncio, pelas palavras, pelos gestos sagrados, pela gravidade, pela piedade, pelo senso do mistério santo... Participa bem e frutuosamente do rito quem, invadido por ele e nele mergulhado, encontra o Santo, o Eterno, o Senhor tão íntimo, tão próximo e tão santo e aí, por Ele colhido e tocado, é transformado! Por isso mesmo, Jesus seguiu à risca o rito judaico e estabeleceu um novo rito, o rito eucarístico, que devemos celebrar com reverência, unção e respeito amoroso.

O Cardeal também ficou muito contente com a ênfase na adoração eucarística: “Vejo que tantos jovens a descobrem como uma coisa nova. Viu-se isso em Colônia e na adoração silenciosa dos meninos de primeira comunhão (com Bento XVI), na Praça de São Pedro. Os jovens apreciam uma fé anunciada sem enfeites, sem intermináveis preâmbulos e truques de pré-evangelização (ou seja, aquelas coisas que querem tornar a fé mansinha, fácil e agradável ao mundo). Eles são abertos a quem testemunha a sua fé cristã na liberdade, sem procurar convencer-lhes fazendo pressão sobre eles...”

O Cardeal está coberto de razão! Basta pensar em João Paulo II e Bento XVI... O Santo Padre Francisco, quando celebra, não faz gracinha para ninguém: celebra os santos mistérios e pronto: com gravidade e reverência.

Veja ainda o que ele diz: “Os sacramentos são gestos concretos, que utilizam sinais materiais. O sinal é sempre visível, mas é sempre apenas um sinal de “algo” invisível, a realidade mesma do sacramento, que nos é dada através do sinal. É aqui que está a força da liturgia! Este “algo” não é perceptível quando a liturgia se torna um teatro, uma autocelebração inventada por nós mesmos. Quando acontece isso, a liturgia torna-se algo pesado. Não tem sentido sair de casa para assistir todo Domingo à mesma peça teatral!”

Veja que a afirmação do Cardeal é perfeita. Se a liturgia for inventada pelo padre ou pela comunidade, não passa de um teatro chato e de mau gosto! Liturgia inventada é coreografia, é autocelebração que cedo ou tarda, cansa, mata de monotonia! O rito repetido sempre é mistério santificante; a coreografia é gesto humano que sempre tem que ser renovado pela criatividade e, ainda, assim, acaba enfadando! A liturgia somente encanta se for maior que o padre e que a comunidade, se for sagrada, se nos der a presença santíssima e misteriosa do Senhor Jesus, o Enviado do Pai!

E pensar que no nosso Brasil a gente tem que suportar cada celebração, cada invenção, cada criatividade! É dança “litúrgica”, é um palavreado vazio, é uma inflação de comentários, é um repertório de cânticos que não tem nada de litúrgico nem ligação alguma com o tempo litúrgico e o mistério celebrado, é aviso que não acaba mais, é palma pra lá e pra cá, é o mau gosto na ornamentação, é a bagunça nos paramentos inventados, é a falta de respeito ao texto do missal... E chamam a isso “liturgia”

Fonte: http://www.salvemaliturgia.com/2014/01/e-chamam-isso-liturgia.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+salvem+%28Salvem+a+Liturgia%21%29

sábado, 4 de janeiro de 2014

Retrospectiva 2013 - A nossa catequese hoje (formação católica)



Um "Anta" fez uma formação para catequistas na nossa comunidade e como o tal é adepto à teologia da libertção, saiu várias atrocidades.

Descrevo uma delas:

O Ideólogo disse: - Jesus não nos salvou pela cruz e sim pelo seu nascimento!

Resposta ao retardado mental que se diz católico:
- Então Jesus morreu na cruz para aparecer no facebook???

São Paulo Responde a este imbecil na carta aos romanos (Cap 1; 17-31)

"17 Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o Evangelho; e isso sem recorrer à habilidade da arte oratória, para que não se desvirtue a cruz de Cristo. 18 A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina. 19 Está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e anularei a prudência dos prudentes (Is 29,14). 20 Onde está o sábio? Onde o erudito? Onde o argumentador deste mundo? Acaso não declarou Deus por loucura a sabedoria deste mundo? 21 Já que o mundo, com a sua sabedoria, não reconheceu a Deus na sabedoria divina, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura de sua mensagem. 22 Os judeus pedem milagres, os gregos reclamam a sabedoria; 23 mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos; 24 mas, para os eleitos - quer judeus quer gregos -, força de Deus e sabedoria de Deus. 25 Pois a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. 26 Vede, irmãos, o vosso grupo de eleitos: não há entre vós muitos sábios, humanamente falando, nem muitos poderosos, nem muitos nobres. 27 O que é estulto no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e o que é fraco no mundo, Deus o escolheu para confundir os fortes; 28 e o que é vil e desprezível no mundo, Deus o escolheu, como também aquelas coisas que nada são, para destruir as que são. 29 Assim, nenhuma criatura se vangloriará diante de Deus. 30 É por sua graça que estais em Jesus Cristo, que, da parte de Deus, se tornou para nós sabedoria, justiça, santificação e redenção, 31 para que, como está escrito: quem se gloria, glorie-se no Senhor (Jr 9,23)."

Tem várias citações como reposta a esta idiotice dita, incluindo a de Isaías 53, 5 :

" Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniqüidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas."

Mais pra frente colocarei as outras aberrações deste sujeito que diz se estudado e bem fomado teologicamente.
Quem gosta de estudar a palavra de Deus e a doutrina católica segundo os 2000 mil anos de tradição vai se interessar.

Até a próxima.