sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A Luxúria - "Os oito vícios capitais" por Evágrio Pôntico


Continuação da série "os oito vícios capitais"

Vimos nos capítulos anteriores a respeito da Gula. A Gula ou a Gastrimargia é mãe destes pecados, pois dela origina-se a maior fraqueza humana, a comida. E dela origina-se diretamente outras doenças espirituais ou espíritos malignos (como diziam os antigos padres) como a Luxúria (Pornéia).

O combate a Gula é o Jejum, tanto quanto uma atitude física e mental quanto espiritual. O Jejum feito corretamente, ensina-nos a comer bem, não pelo prazer (paladar) e sim pelo bem que faz os diversos tipos de alimentos. Como todo pecado é uma ofensa á Deus, uma idolatria, a Gula é colocar a comida no lugar de Deus.
É preciso comer glorificando á Deus que tudo criou e evitar ser dominado pela gula, pelo exagero e pelo paladar.
O pecado dos primeiros pais se relacionam com a gula, pois foi pelo fruto que eles caíram (Gen 2,9 ; 16-17) e também foi a primeira tentação que Jesus sofreu no deserto (Mateus 4,3).

Vamos ver a seguir o vídeo do Padre Paulo Ricardo sobre o tratamento do vício da gula e deixar o convite para se tornar aluno do seu site http://padrepauloricardo.org/ e com isto obter não só esta aula, mas também todas as aulas (cursos) interessantes contidas neste site.



Adiante veremos então a continuação destes escritos por Evágrio Pôntico sobre os espíritos malignos ou doenças espirituais.

EVÁGRIO PÔNTICO (345-397)
Evágrio foi um monge, nascido por volta de 345, originário da Capadócia, em Ibora, no Ponto, e por isso ele é chamado de Pôntico. Passou dezesseis anos de sua vida no deserto do Egito, como anacoreta. Foi discípulo e amigo de São Gregório Nazianzeno. Evágrio conheceu bem cedo os três capadócios: São Basílio, São Gregório de Nissa e São Gregório de Nazianzo, sendo ordenado diácono por este último. Herdeiro dos grandes Padres Alexandrinos, Clemente e Orígenes, ele conduziu uma das grandes correntes da espiritualidade bizantina. Foram seus herdeiros, João Clímaco, Máximo, o Confessor, Simeão o Novo Teólogo, os Hesicastas...



II. A Luxúria
Capítulo 4

A moderação gera a regra, enquanto que a gula é a mãe do desenfreio; o óleo alimenta a luz da lamparina e o freqüentar mulheres atiça a chama do prazer.
A violência da onda se desencadeia contra o mercador mal ancorado, assim como o pensamento da luxúria [se desencadeia] sobre a mente do imoderado. A luxúria virá aliada à saciez, lhe concederá licença, se juntará aos adversários e combaterá, finalmente, do lado dos inimigos.
Permanece invunerável às flechas inimigas aquele que ama a tranqüilidade (7); ao contrário, aquele que se mistura com a multidão recebe golpes continuamente.
O olhar para uma mulher é semelhante a um dardo venenoso: fere a alma, nos injeta veneno e, quanto mais perdura, tanto mais espalha a infecção. Aquele que busca defender-se destas flechas se mantém alheio das multitudinárias reuniões públicas e não divaga com a boca aberta nos dias de festa; é muito melhor ficar em casa, passando o tempo orando, do que fazer a obra do inimigo, crendo honrar as festas.
Evita a intimidade com as mulheres se realmente desejas ser sábio e não lhes dê liberdade para falar-te, nem confiança. Com efeito, no início têm ou simulam uma certa cautela; porém, a seguir, ousam fazer tudo descaradamente: na primeira aproximação, mantêm olhar baixo, falam docemente, choram comovidas, tratam seriamente, suspiram com amargura, fazem perguntas sobre a castidade e escutam com atenção; na segunda vez, levantam um pouco mais a cabeça; na terceira vez, aproximam-se sem muito pudor; tu sorris e elas se põem a rir desaforadamente; a seguir, se embelezam e se te mostram com ostentação; seus olhares passam a anunciar o ardor, levantam as sobrancelhas e os olhos, desnudam o pescoço e abandonam todo o corpo à fraqueza, pronunciam frases abrandadas pela paixão e te dirigem uma voz fascinante ao ouvido até apoderarem-se por completo da [tua] alma.
Ocorre que estas ciladas te encaminham à morte e estas redes entrelaçadas te arrastam à perdição; portanto, não te deixes enganar sequer por aquelas que se servem de discursos discretos; nestas, com efeito, se oculta o maligno veneno das serpentes.

Capítulo 5

Aproxima-te antes do fogo ardente que de uma mulher jovem, sobretudo se também sois jovem; com efeito, quando te aproximas da chama e sentis um bom calor, te levantas rapidamente, enquanto que, quando sois seduzido pelas conversas femininas, dificilmente conseguireis fugir.
A erva cresce quando está cercada pela água; assim, germina a imoderação freqüentando as mulheres.
Aquele que enche o ventre e faz profissão de sabedoria se parece com alguém que afirma ser possível frear a força do fogo usando palha. Assim como efetivamente é impossível apagar a mutável agitação do fogo com a palha, também é impossível limitar na saciedade o ímpeto inflamado da imoderação.
Uma coluna se apóia sobre uma base e a paixão da luxúria tem sua base na saciez.
O navio, presa da tempestade, se apressa em chegar ao porto e a alma do sábio busca a solidão; um foge das ameaçadoras ondas do mar, e a outra, das formas femininas, que trazem dor e ruína.
Um belo rosto de mulher afunda mais que um maremoto; mesmo assim, este último te oferece a possibilidade de nadar, para que salveis a vida, enquanto que a beleza feminina traz o engano e te persuade a desprezar inclusive a própria vida.
A sarça solitária se subtrai intacta à chama e o sábio, que tem consciência que deve manter-se afastado das mulheres, não incinde na imoderação; assim como a lembrança do fogo não queima a mente, também nem sequer a paixão tem êxito se lhe falta a matéria.

Capítulo 6

Se tens piedade para com o inimigo, esta será sempre tua inimiga; e se facilitas à paixão, esta se te revelará.
Ver mulheres excita o imoderado, enquanto empurra o sábio a glorificar a Deus; porém, se no meio das mulheres a paixão é tranqüila, não dês crédito a quem te afirma terdes alcançado a paz interior (8).
O cão abana o rabo justamente quando está no meio da multidão, mas quando é espantado, mostra a sua maldade. Apenas quando a recordação da mulher surgir em ti separada da paixão, então poderás considerar-te próximo dos confins da sabedoria. Ao contrário, quando a imagem dela te levar a vê-la e os seus dardos cercarem a tua alma, então poderás considerar-te afastado da virtude.
Porém, não deves manter-te assim, nesses pensamentos, nem tua mente deve familiarizar-se muito com as formas femininas, pois a paixão será reincidente, levando perigo junto a si.
Efetivamente, assim como uma fundição apropriada purifica a prata, enquanto que, quando prolongada, a destrói facilmente, assim uma insistente fantasia com mulheres destrói a sabedoria adquirida; não tenhas, portanto, familiaridade prolongada com um rosto imaginado, para que não se lhe adiram as chamas do prazer e venham a queimar a auréola que circunda a tua alma; assim como a faísca próxima da palha desencadeia as chamas, assim a lembrança da mulher, persistindo, acende o desejo.
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Notas:
7. Refere-se à paz interior, à tranqüilidade de recolhimento ou solidão, no caso do monge.
8. Trata-se, novamente, do termo Apátheia. Ver nota 5.

Fonte: http://coracaomistico.blogspot.com.br/2007/12/evgrio-pntico.html
Fonte: http://santissimarainha.blogspot.com.br/2011/08/evagrio-pontico-sobre-os-oito-vicios.html

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Bispo manda retirar imagens de Santos de praça em Cacoal, Rondônia. “Sempre caminhando em comunhão”.


Segundo o bispo, estátuas de santos ‘ofendem’ outras religiões, em Cacoal. ‘Quando a casa é sua, você faz o que quiser no quintal’, diz coordenador.

Praça da Igreja Matriz em Cacoal, RO.

G1 – As 22 estátuas de santos que estavam sendo feitas para adornarem a praça que circunda a Igreja Sagrada Família, em Cacoal (RO), terão que ganhar outra finalidade. A pedido do bispo Dom Bruno, as seis estátuas que já estão na praça terão que ser realocadas. O motivo, segundo o bispo, é que as esculturas que representam as imagens de santos católicos podem ofender religiosos de outros credos.

O  coordenador da igreja, Fernando da Silva Azevedo, é contra a retirada das esculturas. “Fiquei decepcionado com a ordem dada pelo bispo. Acredito que quando a casa é sua, você faz o que quiser no quintal dela. As estátuas são uma forma de lembrar daqueles que já passaram por aqui e deixaram sua história”.

Entre as estátuas que já estão na praça, há imagens de Jesus, Nossa Senhora de Aparecida e Santa Rita de Cássia. Seis já foram colocadas na praça da igreja matriz e as outras estavam esperando para serem postas. As esculturas representam os santos de cada comunidade católica de Cacoal.

A respeito da retirada, Fernando diz que não fará. “Se eles quiserem mesmo retirar, vão fazer sem minha ajuda. Pedi para sair da coordenação da igreja já. Eu prefiro morrer a ter que retirar as estátuas”, considera.

“Por mim podia deixar lá as que já estão”, opina o padre Valdemir Galdino, responsável pela Igreja Sagrada Família. Questionado sobre o dinheiro gasto na confecção das esculturas, o padre fez apenas um comentário: “já foi”. Segundo o pároco, as estátuas serão doadas para as comunidades de cada santo.

Dom Bruno Pedro (esquerda), bispo de Ji-Paraná (RO).

Ao G1, o bispo Dom Bruno disse que as estatuetas não têm significado quando figuram na praça da instituição. “Pode-se colocar o símbolo da comunidade, que é a Sagrada Família, mas não todos os santos. Ainda mais da forma como foi feito, sem informar nada para ninguém. Não foi prudente”.

Para Dom Bruno, a questão também é de respeito a outras pessoas. “Lá é uma praça pública. Tem que se respeitar as pessoas de outras religiões e a comunidade precisava ser consultada, sempre caminhando em comunhão”, argumenta.

Nestor Pereira Campista, de 69 anos, é católico e diz que a retirada ou não das estátuas independe de outras religiões. “Espero que façam o que é certo, mas as estátuas não ofendem ninguém. As outras religiões é que acabam ofendendo a gente por conta disso”, reclama.

Para o comerciante Carlos Roberto Custódio, de 46 anos, as estatuetas foram colocadas de forma inapropriada. “Elas estão expondo muito a igreja e trazem constrangimento para muitas pessoas que por aqui passam e que frequentam outra religião”.

Não há data para a retirada das estátuas que já foram colocadas.

Fonte: http://fratresinunum.com/2012/11/28/bispo-manda-retirar-imagens-de-santos-de-praca-sempre-caminhando-em-comunhao/

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Famosa blogueira ex-ateia se batizou e já é católica



WASHINGTON DC, 26 Nov. 12 / 10:03 am (ACI/EWTN Noticias).- Leah Libresco, conhecida jovem blogueira ateia norte-americana que em junho deste ano anunciou que acreditava em Deus e que queria ingressar na Igreja Católica, batizou-se no dia 18 de novembro.



Libresco era conhecida pelos seus escritos sobre ética e religião desde uma perspectiva ateia em seu blog "Unequally Yoked" (Jugo Desigual). Entretanto, depois de descobrir "algumas lacunas importantes na defesa das minhas próprias posições" descobriu que "há uma religião que parece a forma mais prometedora para alcançar essa verdade vivente", que desejava.

Em 18 de novembro, em um post publicado em seu blog anunciou que "hoje fui recebida na Igreja Católica e recebi os sacramentos do Batismo, da Crisma e a Santa Comunhão".

Leah também o anunciou na rede social Twitter, onde escreveu que "minha longa viagem chega a um início… recebida na Igreja Católica hoje. Aleluia!".

A escritora de 22 anos indicou no seu blog que escolheu a Santo Agostinho como seu santo padroeiro de Crisma, pois "queria um santo de crisma com o que possa me sentir mais diretamente surpreendida e desafiada".

A jovem relatou em seu blog que após a sua conversão, o primeiro livro que leu foi Confissões de Santo Agostinho.

"O que mais me impactou foi o romance de Agostinho com a Verdade. Ele procurou a sua amada através de um caminho longo e tortuoso, mas seu amor e fidelidade foram suficientemente poderosos para dar-lhe a força de afastar-se das filosofias incompletas", assinalou.

Leah também disse que gosta de "ter um santo padroeiro que caiu no maniqueísmo", pois "quem melhor para defender-me contra meus impulsos intelectuais a custa dos físicos que um homem que sentia meu mesmo desejo e virou as costas a eles por um amor maior?".

"Santo Agostinho de Hipona, rogai por mim", concluiu.

Os escritos de Leah Libresco podem ser lidos no seu blog em inglês: http://www.patheos.com/blogs/unequallyyoked/

Fonte: http://padrepauloricardo.org/blog/famosa-blogueira-ex-ateia-se-batizou-e-ja-e-catolica

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Evangelho do dia


Evangelho - Lc 21,1-4
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21,1-4

Viu também uma pobre viúva
que depositou duas pequenas moedas.

Naquele tempo: 
Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas 
depositando ofertas no tesouro do Templo. 
Viu também uma pobre viúva 
que depositou duas pequenas moedas. 
Diante disto, ele disse: 
'Em verdade vos digo que essa pobre viúva 
ofertou mais do que todos. 
Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, 
aquilo que lhes sobrava. 
Mas a viúva, na sua pobreza, 
ofertou tudo quanto tinha para viver.' 

Palavra da Salvação. 



Comentário

Muitas pessoas passam a vida inteira entregues ao prover financeiro, ao dinheiro e coisas insignificantes que simplesmente passam. A nossa sociedade hoje é um exemplo claro disto, basta tirar do bolso de alguém que poderá ver a dor e a revolta em ações simultâneas.
Esta viúva poderia ter sido vítima de tal avareza, entregando-se totalmente a providência de seus investimentos, trabalhos e negócios. Tomada de tal desprendimento espiritual mergulhou em si, confiando extremamente em suas provisões e nada mais.
Uma vez que quando colocamos qualquer coisa no lugar de Deus, logo vem á frustração e a tristeza causadas pela confiança nas coisas do mundo, a viúva caiu em si em sua investida idolátrica.
Por uma razão qualquer de dificuldade financeira, perda de posses ou algo parecido, esta mulher caiu na pobreza e encontrou a providência divina como companheira.
Tomada de arrependimento e confiança em Deus, ela encontrou o caminho, encontrou a felicidade sincera através da experiência da humildade.
Jesus a notou rapidamente e a observou com profunda compaixão, Ele fez deste momento um marco de exemplo de entrega e confiança na providência divina.
Claro que a história desta viúva poderia ter sido diferente da contada aqui, mas de qual pessoa não poderia servir esta experiência como exemplo nos dias de hoje?
O maior remédio contra a avareza é a esmola, confiar na providência divina e ter a humildade de aceitar que tudo pertence ao criador, que Ele cuida dos pássaros e dos lírios do campo, quanto mais a nós, teus amados filhos!

 Wagner Souza




PÚLPITOS PERIGOSAMENTE SEGUROS


Há vários tipos de pregadores da fé. Há o simples e humilde que admite que sabe pouco sobre Deus, mas o pouco que ele sabe transmite com o cuidado de não exagerar. Não tem o menor constrangimento em usar as palavras :talvez, pode ser, é possível.

Há outro, que também é humilde, mas como estudou muito e conhece séculos de literatura religiosa, tem algumas certezas a mais e não se sente constrangido em dizer: nossa igreja chegou a esta conclusão, concluímos que, julgamos que, cremos que, disto conclui que… Pregadores estudiosos da religião admitem que podem estar errados e tomam muito cuidado com suas afirmações, porque não brincam com a alma, com os sentimentos e a fé de quem os ouve. Bem informados não inventam. Podem provar tudo o que dizem texto após texto.

E há o entusiasta demais… Põe o entusiasmo no lugar da verdade. Fala perigosamente convicto de que achou e depois que ele achou ninguém mais tem que achar. Jesus é do jeito que ele prega! Nada de talvez quem sabe!..O texto é aquilo mesmo, do jeito que ele interpretou com estudada e fictícia autoridade. Os outros que o ouçam, porque ninguém absolutamente ninguém tem o que lhe ensinar. Jesus fala diretamente com ele! Todos os dias! Perigosamente revelado, seguro de si, ele não sabe, mas fala como se soubesse

domingo, 25 de novembro de 2012

Quando montar a Árvore de Natal e o Presépio?



Por Cleiton Robson.

"Após as I Vésperas do I Domingo do Advento é a hora de montar a árvore de Natal, colocar a guirlanda na porta, armar o presépio, e mudar o capacho da frente de casa por um tapete com decoração natalina." (Rafael Vitola Brodbeck).

A árvore não deve ser montada toda de uma vez: o ideal é acrescentar enfeites e adereços aos poucos, durante as quatro semanas do Advento, que é, para nós católicos, tempo de preparação.

“Durante o Natal, no Hemisfério Norte, todas as árvores perdem as folhas, com exceção do pinheiro. Por isso, a árvore se tornou símbolo da vida, celebrada no Natal com o nascimento do menino Jesus.”

A preparação da árvore deve ser intensificada durante a última semana que antecede o Natal. “Até 16 de dezembro, tudo ainda é muito sóbrio, mesmo nas leituras feitas nas Missas do advento. É só a partir do dia 17 de dezembro que a Bíblia começa a falar do nascimento de Jesus, e se inicia um momento de maior expectativa. Esse é o momento, portanto, de intensificar a decoração da árvore.”

A montagem do presépio, também tradicional em tempos de Natal, deve seguir a mesma linha da preparação da árvore de natal. “Aos poucos, pode-se começar a montar a gruta, colocar os animais e os pastores, mas a Virgem Maria, São José e o menino Jesus devem fazer parte do presépio apenas mais próximo da noite do Natal.”


O presépio, enquanto “encenação”, foi uma invenção de São Francisco de Assis para lembrar a simplicidade e as dificuldades enfrentadas pela Virgem Maria e São José no nascimento de Jesus. A orientação para quem pretende seguir a tradição católica é não sofisticar os presépios com luzes e enfeites.

“Costumamos dizer sempre também que é muito importante envolver as crianças na montagem dos presépios, e o ideal seria que eles fossem feitos nas próprias casas, pelas crianças, para que eles percebam o real sentido do natal.”

Hora de desmontar

Tradicionalmente, o dia de desmontar a árvore de Natal, o presépio e toda a decoração natalina é 6 de janeiro, o Dia de Reis. “É nesse dia que três magos, pessoas sábias, encontram o menino Jesus e ele é então revelado a todas as nações. Termina então o tempo de Natal, o tempo de expectativa, e começa o Tempo Comum para a Igreja.”

Advento

Um dos grandes símbolos do Natal para a Igreja é a coroa do Advento. Formada com ramos verdes e em formato de círculo, a coroa simboliza a unidade e a perfeição, sem começo e sem fim. “A coroa representa o nascimento do rei. Em cada um dos quatro domingos do advento uma vela é acesa. Com a proximidade do nascimento de Jesus, a luz se torna mais intensa, e é o Natal enquanto festa da luz que celebramos.”


Fonte: Pe. Carlos Gustavo Haas (Com adaptações)
Fonte de extração da matéria: http://www.salvemaliturgia.com/2012/11/quando-montar-arvore-de-natal-e-o.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+salvem+%28Salvem+a+Liturgia%21%29

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Bono agradece à Igreja Católica pela ajuda aos países pobres


O famoso e polêmico líder da banda rock U2, Bono, viajou ao Vaticano para agradecer à Igreja Católica pelo seu trabalho para livrar os países mais pobres da dívida externa, e assim poder dar educação a 52 milhões de crianças.

 Na sexta-feira 16 de novembro, Bono conversou durante aproximadamente uma hora com o Cardeal africano Peter K. Turkson, Presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz.
 No ano 2000, a Igreja respaldou a iniciativa “Dropt the debt” (Deixe a dívida) da qual Bono foi uma das figuras mais importantes. A campanha procurava que as nações mais ricas perdoassem a dívida externa dos países mais pobres. O êxito da mesma obteve que “52 milhões de crianças pudessem ir à escola”, referiu o cantor à emissora de Rádio do Vaticano.

 Bono disse ainda à Rádio Vaticano: “Igreja esteve na linha da frente deste movimento e isso deve ser largamente reconhecido, esteve na vanguarda de um movimento que é também interreligioso e interdisciplinar”.

 Segundo Bono, a Igreja merece “um incrível reconhecimento” pelo seu papel nesta iniciativa e que os católicos devem ser conscientes de que sua fé é importante nos seus esforços.

 O Papa João Paulo II recebeu Steve Bono pouco antes do início do grande Jubileu do ano 2000 para conversar sobre esta campanha. Logo depois da morte do agora Beato, Bono assinalou que “nunca teríamos erradicado completamente a dívida de 23 países sem ele”.

 Como mostra do seu apreço pelo Pontífice, no ano 2005 o cantor fez aparições usando um Terço ao redor do pescoço, em uma silenciosa homenagem a João Paulo II.

 No mesmo ano, Bono –criado por uma mãe protestante e um pai católico– disse em uma entrevista que está a favor de Cristo, da graça e da natureza da salvação.

 Apesar de apoiar algumas causa controvertidas, o cantor assinalou que “no centro de toda religião está a ideia do carma. O que você dá volta para você: olho por olho, dente por dente; ou que cada ação física é respondida por uma similar correspondente. E ainda assim, temos a ideia de que a graça vai além de tudo isso. O amor interrompe, se quiser, as consequências de suas ações; o que no meu caso é uma grande noticia; já que cometi muitos erros estúpidos”.

 Embora não tenha explicado quais foram esses erros, Bono admitiu que “estaria em um grave problema se o carma fosse seu juiz”

 “Isso não me exime dos meus erros. Sustento-me da graça. Sustento-me do fato que Jesus tomou meus pecados na Cruz. Eu sei quem sou e espero não ter que depender da minha própria religiosidade”, afirmou.


Fonte: ROMA, 20 Nov. 12 / 02:23 pm (ACI/EWTN Noticias)

APOSTOLADO SPIRITUS PARACLITUS

Academia da Latinidade criada por Bento XVI




2012-11-10 Rádio Vaticana

Bento XVI instituiu neste dia 10 de Novembro com Carta Apostólica “Motu Próprio” a Pontifícia Academia de Latinidade, dependente do Conselho Pontifício para a Cultura.
Na base da instituição desta Academia está o facto de a língua latina, antes tida em alta consideração na Igreja católica, estar hoje a correr o risco de sair das esferas de atenção, mesmo no âmbito dos estudos filosóficos e teológicos dos futuros padres. Isto devido à diminuição do interesse, na cultura contemporânea, pelos estudos humanísticos. Mas, sublinha o Papa, neste mundo que dá grande valor à ciência e à tecnologia, nota-se, ao mesmo tempo, um renovado interesse pela cultura e pela língua latinas. E isto não só em países que afundam as próprias raízes culturais na herança greco-romana, como também noutras nações de tradições diferentes. Tal interesse envolve seja académicos e instituições, seja jovens e estudiosos de várias partes do mundo. Daí a urgência – escreve o Papa – de apoiar o empenho no sentido dum maior conhecimento e dum uso mais competente da língua latina, tanto no meio eclesial, como no mais vasto mundo da cultura.
Para dar relevo a este esforço, é oportuno adoptar métodos didácticos apropriados às novas condições e à promoção de uma rede de relações entre Instituições Académicas e entre estudiosos, a fim de valorizar o rico e multiforme património da civilização latina. Foi, portanto, para ajudar na concretização destes objectivos que Bento XVI na linha dos seus predecessores instituiu esta Pontifícia Academia de Latinidade, com um próprio Estatuto experimental por um período de cinco anos.
Com a criação desta nova Academia, a Fundação Latinitas, constituída pelo Papa Paulo VI, a 30 de Setembro de 1976, é extinta – escreve Bento XVI no referido Motu Próprio. A nova Academia será regida por um Presidente e um Secretario nomeados pelo Papa e ainda por um Conselho Académico.

Fonte: http://www.news.va/pt/news/academia-da-latinidade-criada-hoje-por-bento-xvi

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Evágrio Pôntico - Sobre os Oito Vícios Capitais - A GULA


Tradução: Carlos Martins Nabeto
Fonte: VE Multimedios




A Gula

I. A Gula (1)
Capítulo 1

A origem do fruto é a flor e a origem da vida ativa (2) é a moderação (3); quem domina o próprio estômago, diminui as paixões; pelo contrário, quem é subjugado pela comida, aumenta os prazeres.
Assim como Amalec é a origem dos povos, também a gula é a origem das paixões. Assim como a lenha é alimento do fogo, a comida é o alimento do estômago. Muita lenha proporciona uma grande chama e a abundância da comida nutre a concupiscência. A chama se extingue quando há menos lenha e a miséria de comida apaga a concupiscência.
Aquele que domina a boca, confunde os forasteiros e desata facilmente as suas mãos. Da boca bem coordenada brota uma fonte de água e a libertação da gula gera a prática da contemplação.
A estaca da tenda, atacando, matou a boca inimiga e a sabedoria da moderação mata a paixão (4).
O desejo de comida gera desobediência e uma deleitosa degustação afasta do Paraíso. As comidas saborosas saciam a garganta e nutrem o glutão de uma imoderação que nunca cochila.
Um ventre indigente prepara para uma oração vigilante; ao contrário, um ventre bem cheio convida para um longo sono.
Uma mente sóbria se alcança com uma dieta bem pobre, enquanto que uma vida cheia de delicadezas lança a mente no abismo.
A oração daquele que jejua é como um pintinho voando mais alto que uma águia, enquanto que a [oração] do glutão está envolta nas trevas. A nuvem esconde os raios do sol e a digestão pesada dos alimentos ofusca a mente.

Capítulo 2

Um espelho sujo não reflete claramente a imagem daquele que se põe diante dele e o intelecto, tonto pela saciez, não acolhe o conhecimento de Deus.
Uma terra não cultivada gera espinhos e de uma mente corrompida pela gula germinam maus pensamentos.
Como na lama não emana boa cheiro, tampouco no glutão é possível sentir o suave perfume da contemplação.
O olho do glutão explora com curiosidade os banquetes, enquanto que o olhar do moderado observa os ensinamentos dos sábios.
A alma do glutão enumera a lembrança dos mártires, enquanto que a do moderado imita os seus exemplos.
O soldado fraco foge ao som da trombeta que preanuncia a batalha; da mesma forma, o glutão foge dos chamados à moderação.
O monge guloso, submetido às exigências do seu ventre, faz questão de sua parte cotidiana. O caminhante, que caminha com afinco, alcançará logo a cidade e o monge glutão não chegará à casa da paz interior (5).
O vapor úmido do incenso perfuma o ar, tal como a oração do moderado deleita o olfato divino.
Se te abandonas ao desejo de comida, já nada te bastará para satisfazer o teu prazer; o desejo de comida, com efeito, é como o fogo que sempre envolve e sempre se inflama. Uma medida suficente enche o prato, mas um ventre mal acostumado jamais dirá: "Basta!". A extensão das mãos pôs em fuga a Amalec e uma vida ativa elevada submete as paixões carnais.

Capítulo 3

Extermina tudo o que for inspirado pelos vícios e mortifica fortemente a tua carne. Com efeito, uma vez morto o inimigo, este não mais produz medo; assim, um corpo mortificado não perturbará a alma. Um cadáver não sente a dor produzida pelo fogo; e, menos ainda, o moderado sente o prazer do desejo extinto.
Se matardes o Egípcio (6), esconda-o sob a areia e não engordes o corpo por uma paixão vencida; assim como na terra preparada germina o que está escondido, também no corpo gordo revive a paixão.
A chama que se reduz é reacendida quando a alimentamos com lenha seca e o prazer que está se atenuando revive com a saciedade da comida; não te compadeças do corpo que se lamenta pela carestia e não te agrades com comidas suntuosas; com efeito, se te reforças, encontrareis uma guerra sem trégua, que escravizará tua alma e te fará servo da luxúria.
O corpo indigente é como um cavalo dócil que jamais derrubará o cavaleiro; [o cavalo], com efeito, dominado pelas rédeas, se submete e obedece a mão daquele que as detém; assim, o corpo, dominado pela fome e vigília, não reage por um pensamento que o cavalga, nem relincha excitado pelo ímpeto das paixões.
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Notas:
1. Ao que hoje chamamos gula, Evágrio chamava gastrimargia, literalmente "loucura do ventre".
2. "Vida ativa" é a tradução mais próxima para praktiké, a disciplina espiritual que, segundo Evágrio, se encontra no princípio do processo de conformação com o Senhor Jesus e que tem por fim purificar as paixões da alma humana. A isto Evágrio dedica o seu "Tratado Prático".
3. Enkráteia é um conceito muito mais rico que o termo "moderação", se por este se entende apenas a virtude contrária à gula. Pela raiz krat, que significa "força" ou "poder", esta virtude implica "domínio de si" ou "senhorio de si".
4. Trata-se de uma comparação obscura, mas a mensagem é clara.
5. O termo usado por Evágrio é Apátheia, que em sua espiritualidade equivale ao estado de plenitude espiritual, alcançado mediante o domínio das paixões e o silenciamento do interior.
6. O "Egípcio" é o nome dado, pelos Padres do Deserto, a um demônio especialmente voraz na tentação.

Fonte: http://santissimarainha.blogspot.com.br/2011/08/evagrio-pontico-sobre-os-oito-vicios.html

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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Tu es Petrus: uma bela surpresa ao Romano Pontífice.



Ao ingressar na Sala Paulo VI no último sábado, o Papa Bento XVI foi surpreendido por um coro de vozes que entoaram um belíssimo “Tu es Petrus”. Posteriormente, o Papa dirigiria algumas palavras à Associação Santa Cecília, que reuniu na Cidade Eterna scholae cantorum de toda a Itália.

Bento XVI destaca três vias para conhecer Deus


Quarta-feira, 14 de novembro de 2012, 11h25
Jéssica Marçal
Da Redação
Sempre Ele (Deus) que nos faz entrar na sua intimidade, revelando-se e doando-nos a graça para poder acolher esta revelação na fé', destaca Papa

Quais as vias de acesso para conhecer Deus? Este foi o tema central da catequese realizada pelo Papa Bento XVI na Sala Paulo VI, no Vaticano, nesta quarta-feira, 14.

O Santo Padre citou três vias básicas para esse acesso: o mundo, o homem e a fé. Ciente de que existe no mundo o risco de desviar o homem desses caminhos, Bento XVI destacou o fato de que Deus nunca se cansa de buscar o homem, pois o ama.

“Há algumas vias que podem abrir o coração do homem ao conhecimento de Deus, há sinais que conduzem para Deus. Certo, muitas vezes corremos o risco de sermos ofuscados pelo brilho do mundanismo, que nos tornam menos capazes de percorrer tais caminhos ou de ler tais sinais. Deus, porém, não se cansa de procurar-nos, porque nos ama”.

O Papa lembrou que, na busca por conhecer Deus, o primeiro passo é do próprio Deus, antecedendo cada iniciativa do homem. “É sempre Ele que nos faz entrar na sua intimidade, revelando-se e doando-nos a graça para poder acolher esta revelação na fé”.

Referindo-se às três vias que conduzem à descoberta de Deus, Bento XVI destacou que uma delas é relativa ao próprio mundo, ou seja, é saber contemplar com olhos atentos a criação. “O mundo não é um magma disforme, mas quanto mais o conhecemos, mais descobrimos os surpreendentes mecanismos, mais vemos um projeto, vemos que tem uma inteligência criadora”.

O segundo caminho é o homem. Nesse aspecto, o Papa recordou uma célebre frase de Santo Agostinho que diz que “Deus é mais íntimo a mim quanto o seja eu a mim mesmo (cfr Confessioni III, 6, 11)”. E aí também o Papa citou o risco de perder, no mundo de hoje, a capacidade do homem olhar profundamente para dentro de si mesmo.

Como terceira via, Bento XVI destacou a fé. “A fé, de fato, é encontro com Deus que fala e opera na história e que converte a nossa vida cotidiana, transformando em nós a mentalidade, juízos de valor, escolhas e ações concretas. Não é ilusão, fuga da realidade, refúgio confortável, sentimentalismo, mas é implicação de toda a vida e é anúncio do Evangelho, Boa Notícia capaz de libertar todos os homens”.

Por fim, o Santo Padre destacou que um cristão fiel ao projeto de Deus já é uma via privilegiada para aqueles que estão na indiferença ou na dúvida sobre a sua própria existência ou ações. “Isto, porém, pede a cada um para tornar sempre mais transparente o próprio testemunho de fé, purificando a própria vida para que seja conforme a Cristo”.

Fonte:

sábado, 10 de novembro de 2012

Preparação para a Liturgia da palavra (Evangelho 32° Domingo - Tempo Comum)



Jesus observava a multidão

Evangelho - Mc 12,38-44
Cor verde
Esta viúva pobre deu mais do que todos os outros.


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 12,38-44

"Naquele tempo:
Jesus dizia, no seu ensinamento a uma grande multidão:
'Tomai cuidado com os doutores da Lei!
Eles gostam de andar com roupas vistosas,
de ser cumprimentados nas praças públicas;
gostam das primeiras cadeiras nas sinagogas
e dos melhores lugares nos banquetes.
Eles devoram as casas das viúvas,
fingindo fazer longas oraçðes.
Por isso eles receberão a pior condenação'.
Jesus estava sentado no Templo,
diante do cofre das esmolas,
e observava como a multidão depositava 
suas moedas no cofre.
Muitos ricos depositavam grandes quantias.
Então chegou uma pobre viúva
que deu duas pequenas moedas,
que não valiam quase nada.
Jesus chamou os discípulos e disse:
'Em verdade vos digo,
esta pobre viúva deu mais do que todos os outros
que ofereceram esmolas.
Todos deram do que tinham de sobra,
enquanto ela, na sua pobreza,
ofereceu tudo aquilo que possuía para viver'."


Palavra da Salvação.



Em duas cenas diferentes, o evangelho deste domingo mostra que Jesus “bem sabia o que havia dentro do homem” (Jo 2,25).

Como justo e misericordioso juiz, o olhar penetrante de Nosso Senhor desmascara o coração vaidoso e interesseiro dos doutores da lei e, logo em seguida, revela o coração humilde e generoso da pobre viúva. É Jesus que tudo observa (cf. Mc 12, 41).

A prática do exame de consciência nos ensina a aplicar sobre nós mesmos uma olhar assim. Diante de Deus que vê o nosso coração, não baste fazer a coisa certa. É necessário também fazê-lo pela razão certa.

Somente com este coração transparente de quem quer agradar a Deus e não aos homens, somos verdadeiros cristãos. É o coração de quem sabe que, “no entardecer da vida, seremos julgados pelo Amor” (São João da Cruz, Avisos y sentencias, 57).

Escute o áudio da pregação ( Estudo do evangelho): Evangelho 32° domingo do tempo comum

Fonte: http://padrepauloricardo.org/episodios/jesus-observava-a-multidao

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O músico Urbano Medeiros e o seu encontro com Jesus eucarístico

Neste post, o músico erudito Urbano Medeiros fala da sua conversão e o seu encontro com Jesus na Eucaristia. Urbano Medeiros fala também da importância da história dos santos para a sua edificação espiritual, da sensibilidade da mulher e com maestria toca algumas canções com o seu instrumento.
Deixo aqui três vídeos desta apresentação e o link do site www.urbanomedeiros.com para quem se interessar em ver a entrevista e o seu repertório completo.

Conheci a história do músico Urbano Medeiros através de um comentário no site consagrate.com em relação á sua consagração á Nossa Senhora. Eu resolvi pesquisá-lo e consequentemente admirei muito o seu trabalho artístico e o seu testemunho pessoal. 
Comentário: "URBANO MEDEIROS (MÚSICO)
PADRE PAULO, O MUNDO PRECISA MUITO DO SR. MUITO OBRIGADO POR TUDO!!! SOU CONSAGRADO À NOSSA SENHORA. Urbano Medeiros (músico) – sexta-feira, 17/agosto/2012, 4:17"
Deus abençoe o músico Urbano Medeiros!




quinta-feira, 8 de novembro de 2012

08 de Novembro: início dos 30 dias de preparação para a Consagração Total!



No dia 08 de novembro, milhares de pessoas espalhadas por todo o país iniciarão a preparação para fazer ou renovar a sua Consagração Total a Nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de nossa Mãe Santíssima, utilizando para isso o método de São Luís Maria Grignion de Montfort.

Em 2012 comemora-se os 300 anos do Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. Este precioso livro foi "escrito por um santo; meditado pelos santos, e que tem a bela missão de formar os santos de Deus" (São Luís M. G. de Montfort). Não por acaso, o Tratado foi o livro de cabeceira do Beato João Paulo II, que também esmerou-se na propagação desta santa devoção e cujo lema pontifical foi "Totus Tuus", ou seja, ‘Todo Teu’, Maria.

Para uma maior sintonia entre aqueles que desejam entregar-se à Santa Mãe de Deus apresentamos este pequeno manual. Leia com atenção e junte-se ao exército de Nossa Senhora:

domingo, 4 de novembro de 2012

ERRO DE MARKETING (Padre Zezinho)


Disseram-me que, se eu aceitasse Jesus, eu seria um vencedor. Encontrei João Batista degolado e Jesus crucificado e eles disseram que, às vezes, é preciso perder para ganhar mais lá na frente. Então eu entendi que a religião que garante dinheiro, sucesso e vitória está usando de marketing errado.

 Disseram-me que Jesus liberta de todo o sofrimento e que os seguidores de Jesus são pessoas vitoriosas e escutei Jesus dizendo que quem não toma sua cruz e não o segue não é digno de ser do grupo dele. E Jesus ainda me disse que só ganhará sua vida aquele que aceita perde-la. Então eu entendi que a religião que promete uma vida sem cruz está usando de marketing errado. Disseram-me que, com Jesus, eu receberia 100 por 1 e que Deus dá prosperidade, casas, carros e emprego a quem paga o dízimo e faz promessas, correntes e novenas e encontrei Jesus pregando no meio de o pobres e dizendo o contrário: que ele não veio distribuir fortunas nem se meter em assunto de dinheiro ou de herança e que devíamos aprender com os lírios do campo e com as aves do céu.

 Mostraram-me uma oração infalível e garantiram que Deus não resiste a quem a reza. Ofereceram-me um milheiro delas por 60 reais e eu vi Jesus orando ao Pai na última noite pedindo que o Pai afastasse dele o cálice. E o Pai não afastou. Então entendi que igrejas que oferecem orações infalíveis está usando de marketing errado.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O mundo atual precisa de santos, afirma Bento XVI




Angelus
Solenidade de Todos os Santos
Praça São Pedro
Quinta-feira, 1º de novembro de 2012 


Angelus - Solenidade de Todos os Santos - 1/11/2012
Boletim da Santa Sé
(Tradução: Jéssica Marçal-equipe CN Notícias)



Caros irmãos e irmãs,



Hoje temos a alegria de nos encontrar na solenidade de Todos os Santos. Esta festa nos faz refletir sobre o duplo horizonte da humanidade, que exprimimos simbolicamente com as palavras “terra” e “céu”: a terra representa o caminho histórico, o céu a eternidade, a plenitude da vida em Deus. E assim esta festa nos faz pensar na Igreja em sua dupla dimensão: a Igreja no caminho do tempo e aquela que celebra a festa sem fim, a Jerusalém celeste. Estas duas dimensões são unidas pela realidade da “comunhão dos santos”: uma realidade que começa aqui na terra e atinge o seu cumprimento no Céu. No mundo terreno, a Igreja é o início deste mistério de comunhão que une a humanidade, um mistério totalmente centrado em Jesus Cristo: é Ele que introduziu no gênero humano esta dinâmica nova, um movimento que a conduz para Deus e, ao mesmo tempo, para a unidade, para a paz em sentido profundo. Jesus Cristo – diz o Evangelho de João (11, 52) – morreu “para reunir os filhos de Deus dispersos”, e esta sua obra continua na Igreja que é inseparavelmente “una”, “santa” e “católica”. Ser cristãos, fazer parte da Igreja significa abrir-se a esta comunhão, como uma semente que se abre na terra, morrendo, e germina em direção ao alto, ao céu.

Os Santos – aqueles que a Igreja proclama como tal, mas também todos os santos e as santas que somente Deus conhece, e que hoje também celebramos – viveram intensamente esta dinâmica. Em cada um deles, de modo muito pessoal, Cristo se fez presente, graças ao seu Espírito que opera mediante a Palavra e os Sacramentos. Na verdade, estar unido a Cristo, na Igreja, não anula a personalidade, mas a abre, a transforma com a força do amor, e lhe confere, já aqui na terra, uma dimensão eterna. Em essência significa tornar-se conforme a imagem do Filho de Deus (cfr Rm 8,29), realizando o projeto de Deus que criou o homem à sua imagem e semelhança. Mas esta incorporação em Cristo nos abre – como disse – também à comunhão com todos os outros membros do seu Corpo místico que é a Igreja, uma comunhão que é perfeita no “Céu”, onde não existe um isolamento, nenhuma concorrência ou separação. Na festa de hoje, nós já podemos experimentar a beleza desta vida de total abertura ao olhar do amor de Deus e dos irmãos, nos quais temos a certeza de alcançar Deus no outro e o outro em Deus. Com esta fé plena de esperança nós veneramos todos os santos, e nos preparamos para comemorar amanhã os fiéis defuntos. Nos santos vemos a vitória do amor sobre o egoísmo e sobre a morte: vemos que seguir Cristo leva à vida, à vida eterna, e dá sentido ao presente, a cada momento que passa, porque o preenche de amor, de esperança. Somente a fé na vida eterna nos faz amar verdadeiramente a história e o presente, mas sem apegos, na liberdade de um peregrino, que ama a terra porque tem o coração no Céu.

Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=287747

Pedidos de orações

Neste final de mês de outubro, foram feitos os pedidos de orações pelas seguintes pessoas:


  • Vanusa Vieira Barbosa de Cambuí-MG, pede intercessão de todos os Santos.
  • Pollyana Deise Guilherme de Passos-MG, pede por intercessão de Nossa Senhora Aparecida.


Suas orações com certeza estão nas mãos de Deus.
Vamos rezar e fazer a nossa parte pedindo e louvando á Deus por nossa vida!
São José, rogai por nós.


Vista da Serra da Piedade, Caeté-MG

Pedidos de orações

A partir de hoje, a política do blog não vai mais divulgar a descrição dos pedidos e de graças alcançadas, somente o nome e a intenção do pedinte, isto claro, com o consentimento no ato do pedido.
Todo final ou início do mês serão todos divulgados, não deixe de manifestar também as ações de graças.

Caso queira fazer os pedidos, direcione até a pagina Pedidos de orações , preencha e envie.
Deus o abençoe frutuosamente!


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Na Solenidade de Todos os Santos, uma foto especial.



Fratres in Unum.com – Dois santos lado a lado: São Damião de Veuster (também conhecido como São Damião de Molokai) e Santa Marianne Cope. A foto foi tirada em 15 de abril de 1889, data da morte do Santo dos leprosos.

Informações do blog Americatho:

São Damião de Veuster, batizado com o nome de Josef (“Jef”), nasceu na cidade de Tremolo (Brabante) na Bélgica, em 13 de janeiro de 1840. Ingressou na Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria (SS.CC., Picpus) no noviciado de Louvain, onde tomou o nome religioso de Irmão Damião. Professará os votos perpétuos em 7 de outubro de 1860, na capela dos Irmãos na rua Picpus, em Paris. Este missionário na alma parte para o Havaí em outubro de 1863 e desembarca em Honolulu em 19 de março de 1864. Será ordenado sacerdote em 21 de maio de 1864 por Louis Désiré Maigret, SS.CC, um francês, vigário apostólico para as Ilhas Sandwich (Havaí). “Matua Kamiano” (Padre Damião em língua havaiana) consagrará seu apostolado missionário, a partir de 1873, aos leprosos deportados e isolados na Ilha de Molokai desde 1866: de lá não sairá mais por dezesseis anos… A ele se unirão, em 14 de novembro de 1888, três irmãs franciscanas de Syracuse (estado de Nova York), entre elas… a Irmã Marianne Cope. O missionário contrairá a lepra em 1885, que o vencerá na segunda-feira santa, 15 de abril de 1889. Seu corpo, revestido com seus ornamentos sacerdotais, é trazido à igreja para ser exposto. É este “herói e mártir da caridade cristã” (Dom Maigret) que vemos nesta foto emocionante, onde se percebe bem no rosto e nas mãos do falecido as marcas da lepra. Em 1965, São Damião é escolhido para representar o Estado do Havaí no Capitólio, em Washington (a estátua será inaugurada em 1969 e é uma réplica da estátua erigida diante do Capitólio do Estado do Havaí). Beatificado em 1995, São Damião de Veuster, “o maior belga da história”, será canonizado por Bento XVI em 11 de outubro de 2009. Sua festa é celebrada em 10 de maio na Igreja universal, mas também em 15 de abril no Havaí (Estados Unidos).

Todos os Santos



Dia primeiro de novembro comemora-se o dia de todos os santos. A santidade fascina e atrai, como o mel atrai a abelha. Todos sabem que santo é quem encontrou o caminho da felicidade verdadeira no meio das contradições da vida.

A Bíblia ensina só Deus é santo. Ele, porém, comunica a santidade, é um Deus santificador, deseja um povo santo: "Sede santos, porque eu sou santo"(Lv. 19,2;20,26). A santidade de Jesus é idêntica à de seu Pai Santo (Jo 17,11). Jesus santifica os cristãos pela força do Espírito Santo. Ele recomenda: "Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito" (Mt. 5,48). Portanto, a santidade é vocação de todo cristão: "A vontade de Deus é esta: a vossa santificação"(1Tes.4,3).

Ser santo segundo a Bíblia é cumprir a vontade de Deus e assim realizar-se como ser humano. Eles não ocupam o lugar de Deus, nem são inventados pelos homens, são criaturas de Deus, a quem Ele privilegiou com mor especial, e viu este amor ser correspondido. Eles são reconhecidos como santos, porque foram amigos íntimos de Deus que os santificou. Os santos são heróis da fé vivida no amor. É o amor que santifica e salva.