domingo, 24 de março de 2013

A Igreja do "Eu acho"

Desde a fundação da Igreja  não é difícil encontrar a igreja do achismo, onde o "eu acho" é mais importante do que "o que a Igreja orienta".
As heresias da nossa história juntamente com a pertubação intelectual fazem do nosso povo um povo do querer as coisas a seu modo.
Lembram de Ário? do Gnosticismo? de Lutero? e outras milhares de mentes alucinadas?
Na igreja dos tempos de hoje a moda é o achismo, eu acho isto, eu acho aquilo...
Se olharmos pela visão protestante e de outras seitas e religiões até compreendemos a deturpação, mas dentro da nossa própria Igreja?
Podemos levantar vários indícios desta pertubação como por exemplo:


"Eu acho que a Igreja devia deixar os padres se casarem".
-Sim, e esquecer os séculos de tradição da Igreja, a castidade e a sua fortaleza para a alma e o corpo, o mandamento de São Paulo que diz que é melhor que os homens de vocação religiosa não se casem e dediquem somente a sua esposa Igreja assim como Jesus Cristo a dedicou, privando-se das obrigações com a família e da casa.

"Eu acho que devíamos esperar as crianças crescerem e decidirem sobre a sua fé (batismo)."
- Sim, aproveitemos para que elas escolham também o próprio nome e muitas outras escolhas que os pais devem fazer com os seus filhos desde o início da jornada da vida.

"Eu acho que a Igreja já passou da hora de liberar o casamento gay e o uso de preservativos."
-Sim, assim o seu pai e o seu avô, ou o seu filho poderão "sair do armário" sem dificuldades, a sua mãe e sua irmã não encontrará obstáculos e as famílias de seus amigos e a sua se desviarão do projeto de Deus que constituiu o homem e a mulher como única forma de se formar FAMÍLIA. O uso de preservativos é contra a moral sexual, por ser inibidor da procriação e somente tendo como fundamento o prazer sem as consequências decorrentes de uma relação responsável.

"Eu acho que a Igreja poderia se privar da hierarquia dos papas e bispos e se tornar uma Igreja mais`igualitária`"
- E consequentemente a extinção da Igreja da face da terra.

"Eu acho que a Igreja devia acabar com a Liturgia (ritos) e passar ser uma celebração festiva da comunidade e orante com outras religiões (sincretismo)."
-Sim, uma verdadeira "bagunça" sem sentido, com o homem no centro e sem Deus.

"Eu acho que a Igreja devia poupar a medicina e os médicos, juntamente com os órgãos públicos e o estado para dizerem o que é bom ou ruim para a sociedade, como o aborto, o controle populacional, a Eutanásia e entre outros assuntos do gênero."
-Sim, e assim contribuir por esta chacina em massa que já matou mais que as duas guerras mundiais. Sem contar que o tolo que acha isto é porque a sua mãe o deixou viver.

Eu acho, eu acho e eu acho......

Quando paramos de "achar" e começamos a procurar, o mundo desbrava na nossa frente. Não podemos dar palpites em assuntos que ouvimos em alguns minutos, pautas que a Igreja aprofunda há 2000 anos. Seria um bebê aprendendo a falar dizendo ao vovô o que deve ou não fazer a respeito da vida.

Sejamos obedientes, críticos (porque não?), mas não ingênuos de acreditar que tudo que nasce na nossa "caixola" seja uma ideia incrível. Muitos já tiveram esta experiência alucinante e onde terminou?

Quando criança eu podia acreditar que se subisse no cume da montanha tocaria o céu com uma vara de bambú.

A Igreja não faz nada o que o Papa pensa, e sim no que nos ensina com a sua história fiscalizada pelo Espírito Santo na Sagrada Tradição e no Sagrado Magistério, iluminada pelas Sagradas Escrituras e nos ensinos dos primeiros discípulos, dos primeiros padres e nos santos ao longo de toda a história.

O mundo de hoje monta a Igreja do achismo, mas a Igreja Católica desmonta o quebra cabeça do relativismo e das heresias em todos os tempos para nos admoestar como filhos amados de Deus. E nós, no orgulho de acharmos que somos uma revolução intelectual caímos no erro do achismo.

Já que esta é a moda, então devemos questionar a matemática (2 + 2 = 4), a química (elementos), a física (o espaço), as descobertas científicas (curas de doenças), e tudo que sabemos superficialmente como que sendo doutores no assunto. Sim, pois nos achamos doutores da Igreja ao questioná-la quanto assuntos mais do que já definidos?

Façamos o nosso exame de consciência e chegaremos a uma conclusão:
Estamos esforçando para entender antes de opinar ou questionar?
Estamos estudando corretamente a luz das fontes necessárias para a compreensão do assunto?
Ou estamos é seguindo outras mentes perturbadas que tiveram a infelicidade de acreditar que estavam corretas e com o dom da técnica da persuasão conseguiram nos persuadir?

Ou estamos é fazendo nada, somente atacando de forma vil e covarde aqueles que defendem uma fé conquistada com sangue, sacrifício e amor por 20 séculos ininterruptos?

O que você acha?

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