Não entrando, sem detalhes mais aprofundados, mas estritamente a música no sentido religioso, não é exagero dizer que o próprio Jesus nos trouxe a música cantada nos céus. Simples de entender, porque ele veio do céu e nos revelou toda a mensagem do Pai, e com isto não podia faltar também á música. O “canto chão” já era o canto em que os cristãos primitivos cantavam em suas missas clandestinas, por medo da perseguição do Império Romano (At 2, 42-47). O “canto chão” originou o canto Ambrosiano de Santo Ambrósio (+ 397) , que por sua vez, anos mais tarde veio a se tornar o canto Gregoriano, do Papa São Gregório Magno (+ 604), que é até hoje o canto oficial da Igreja Católica. Mais tarde, já na idade média, com a descoberta de novos valores musicais, o canto sacro abriu espaço também para o canto polifônico. Este já mais desenvolvido, obteve o seu espaço valorizado no canto sacro litúrgico da Igreja.
O que não se pode negar é que o canto Gregoriano, também o Polifônico, realmente faz a nossa alma entrar em estado de plena comunhão com o céu. Cantos simples como o Gregoriano, onde a riqueza é estritamente melódica, os nossos sentidos não são perceptíveis às ações da carne e sim do espírito.
Mas como? Ouça uma música de ritmos atuais, como o rock. Assim que o som da bateria e as rifadas da guitarra começarem, qual é a sua reação? O que lhe faz pensar? Pois bem, o princípio do entendimento da música e do canto sacro está aí. Quem não dá importância para o espírito, jamais irá se contentar como o canto Gregoriano ou o Polifônico.
Nas músicas atuais, o Rock ou outros ritmos, fazem os sentidos da carne aguçarem; tais como os sentidos levianos, sensuais, histeria, aventura, adrenalina, e entre vários outros. Todos estes são impulsos da carne, motivados por estilos de música como o já citado Rock, o Funk, Rap, pagode, Axé, Sertanejo, etc.
Hoje em dia, muitas pessoas estão sendo influenciadas por músicas religiosas nestes estilos citados anteriormente, o que não fazem distinção nenhuma na alma, mesmo das músicas em que as letras falam de Deus. Sim, são músicas maravilhosas e nos fazem mesmo refletir no nosso comportamento religioso, com Deus e com o próximo. Mas enfim, não são músicas que atingem verdadeiramente o espírito. É preciso entender a influência rítmica; Se está ligado á estes ritmos como o rock e o pop, não influenciará em nada no comportamento espiritual. O canto sacro visa o nosso espiritual, a nossa oração e a nossa comunhão com Deus, o nosso bem estar. E isto é provado cientificamente por cientistas da música e da neurologia. Dizem os cientistas que este estilo de música é capaz até mesmo da cura de várias doenças.
As músicas que ouvimos hoje são legais, são divertidas e boas de serem ouvidas, mas o que não podemos é sermos levados por suas influências rítmicas e principalmente pelas letras. O bom é usar a temperança.
Ouço música rock-pop raras ás vezes. Ouço música clássica quando quero me concentrar, conversar ou estudar, e ouço canto Gregoriano para meditar e rezar. O canto polifônico ocupa também um extenso espaço na minha coletânea musical. Ao dirigir, percebi que fico mais calmo e concentrado no trânsito, e quando há congestionamentos, surge então um bom momento para ouvir os cantos sacros e saborear Deus neste cenário nada agradável, e posso garantir, ajuda muito.
Faça esta experiência! Ouça canto Gregoriano, cantos polifônicos e também a música clássica. Tenho certeza que vai melhorar o seu comportamento e concentração, vai melhorar á sua vida, tanto psíquica, física como a espiritual. Neste blog, temos sempre músicas meditativas, aproveite para ouvi-las.
Curta em som moderado, não prejudique a sua audição.
Fontes: Doc 79 da CNBB - A música litúrgica no Brasil



.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário